Primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro disputa pela primeira vez um cargo político e é candidata ao Governo do Estado. Durante seu lançamento Márcia assegurou que pretende fazer uma campanha propositiva, sem ataques aos adversários, destacandon também o empoderamento feminino, com uma mulher enfrentando três adversários em um dos mais difíceis pleitos da história de Mato Grosso.
“Nós viemos para fazer uma campanha leve. Não vamos atacar ninguém. Nós queremos mostrar aquilo que nós temos de capacidade de fazer e aquilo que nós vamos levar para Mato Grosso. Esse vai ser o tom da nossa campanha. Iniciamos juntos essa missão que Deus me concedeu para mudar a vida do nosso amado povo mato-grossense”, acrescentou.
Questionada porque aceitou disputar o Governo do Mato Grosso, afirmou que a história concede agora a oportunidade de somar forças a um presidente que ajudará a formar uma grande rede de proteção social. “Porque quando o Mato Grosso se reencontrar com o Brasil, ninguém vai segurar nosso estado! Temos orgulho das nossas vocações econômicas e vamos seguir sendo um estado das oportunidades, mas com a diferença de fazer com que essas oportunidades cheguem a todos, especialmente àqueles que hoje estão esquecidos, afirmou.
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Companheira há trinta anos do prefeito Emanuel Pinheiro, a primeira-dama se dedicou sempre a acompanhar e a desenvolver iniciativas que favoreçam principalmente as famílias em vulnerabilidade social. Ela é a idealizadora de ações que possibilitaram reais mudanças de vida, via qualificação profissional. Entre eles: Viva Vida na Melhor Idade, a campanha Natal Sem Fome, Aquece Cuiabá, a implantação do Hotel Albergue (durante a pandemia causada pelo novo coronavírus), a instalação do Espaço de Acolhimento às vítimas de violência, além de vários outros projetos como o Solidariedade em Ação, Mãos Amigas, o Vacina Solidária, o Qualifica Cuiabá e o Siminina. A candidatura de Márcia ganhou simpatia no eleitorado feminino, e representa a esperança de que, novamente, Mato Grosso possa ter uma mulher governadora.
Política
Márcia Pinheiro integra a Federação Brasil da Esperança (também chamada de “Fé Brasil”) integrada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PC do B) e o Partido Verde (PV), o Partido Popular (PP), o Partido Social Democrático (PSD) e o Solidariedade. A Fé Brasil faz oposição ao governador Mauro Mendes e tem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como candidato a presidente, portanto, também é oposição ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
Vivenciamos com a lógica de que temos uma grande riqueza que, se não cuidarmos agora, nada sobrará para o futuro. Em minha gestão, vamos partir deste ponto que partida e inverter essa esta lógica capitalista. Com apoio da classe, eu tenho certeza de que juntos conseguiremos ampliar e modernizar, por exemplo, o programa de regularização fundiária, que há tanto tempo carece de um olhar mais social, visando à qualidade de vida do produtor ", disse a candidata ao Governo, Márcia Pinheiro.
Assistência social
A candidata registra especial assistência educacional a crianças e adolescentes, implementando uma série de cursos voltados a todas as faixas etárias. É conhecida, enfim, como uma primeira dama municipal atuante. “Precisamos estar juntos, unidos em prol daqueles que mais precisam; da pessoas que necessitam de apoio e de esperança de dias melhores. Precisamos, juntos, avançar em políticas públicas voltadas para as pessoas, sem deixar de cuidar da infraestrutura, do agronegócio, do comércio, da indústria, mas que isso seja sempre revertido para as pessoas”, completou.
Biografia
Márcia Pinheiro é, natural de Santa Izabel D’Oeste, Paraná, tem 54 anos e detém atributos do gênero, sendo altamente preparada para o cargo, currículo divulgado pela
Agência Brasil. É administradora de empresas e pós-graduada em gestão pública. Concorre ao cargo pela coligação composta por PT, PV, PCdoB, PP, PDS e PROS. Seu candidato a vice é o engenheiro Vanderlúcio Rodrigues, PP, também com 54 anos.
VLT
A candidata ao Governo do Estado de Mato Grosso, afirmou que concluir a obra do VLT será uma das prioridades do seu projeto de governo. “Terminar a obra do VLT é um compromisso que assumo. É um dever. Essa demonstração de incompetência do Governo. Uma afronta aos usuários do transporte público. Existe um projeto, com 22,2 km de extensão, com 32 estações, que já possui seis quilômetros de trilhos instalados em Cuiabá e Várzea Grande, além de vagões adquiridos, seja desperdiçado”. Segundo a candidata, é inadmissível que os 40 trens, estejam sofrendo o desgaste natural do tempo, sem que nenhum dos mais de 300 mil usuários do sistema público de transporte das cidades de Cuiabá e Várzea Grande, tenha utilizado o modal. “É um tapa na cara da sociedade. Perguntem às pessoas. A atual gestão do Estado mantém um histórico de obras paralisadas, são hospitais, escolas e a obra do modal VLT, que repercute nacionalmente, como uma vergonha. O Governo deveria responder a quem, de fato, interessa esse retrocesso. Jogar fora mais de R$ 1,2 bilhão é inconcebível”, declarou a candidata sobre a tentativa de mudança do sistema de transporte para o BRT.
Márcia também defendeu que a finalização é possível e em tempo célere, mediante a utilização de recursos do caixa do Estado.