Homem de confiança do governador Mauro Mendes (União), o ex-secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (União), tem carta branca para retornar ao staff do Estado para os próximos 4 anos de gestão.
A informação é do próprio governador que destaca a importância de Figueiredo na sua gestão, sempre que lembra o que realizou na Saúde Pública com a retomada das obras do Hospital Central de Cuiabá, e a construção de 6 novos hospitais regionais.
Gilberto Figueiredo deixou a gestão para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, mas, conquistou apenas a suplência na chapa do União Brasil.
Apesar disso, o retorno de Figueiredo é dado como certo na gestão, já que os serviços prestados na Saúde com investimentos que colocam o Estado entre os 5 primeiros que mais investiu em na área da Saúde desde o início da pandemia da covid-19. Até quando Gilberto estava como secretário de Saúde, foram investidos mais de R$ 2,7 bilhões na área da Saúde no Estado, aumentando a oferta de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) em 265% no Estado.
Durante a pandemia, a Saúde do Estado criou o centro de triagem, que atendeu mais 300 mil pessoas da baixada cuiabana. Entre 2019 e julho de 2022, a Secretaria de Saúde repassou o total de R$ 1.698 bilhão em recursos aos 141 municípios do Estado, regularizando de vez os repasses atrasados das gestões anteriores. Ele também lançou o programa 'MT Mais Cirurgias' para reduzir a fila por procedimentos eletivos. Com um investimento de mais de R$ 100 milhões e com a parceria dos 141 municípios do Estado.
O ex-secretário é considerado um 'coringa' do governador, que confia em Gilberto desde que foi prefeito de Cuiabá (2013-2016), quando cuidou da Educação da capital mato-grossense. Ele deixou a pasta para concorrer para vereador, sendo eleito nas eleições de 2016, como candidato de Mauro Mendes e da primeira-dama, Virgínia Mendes.
Em 2018, quando Mendes foi eleito governador, se licenciou do cargo de vereador para compor a equipe de transição de Mendes, e se tornando secretário de Saúde da atual gestão.
A tendência é que ele retorne ao cargo de secretário de Saúde ou assuma outra pasta, como Educação ou Infraestrutura.