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POLÍTICA Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2023, 10:21 - A | A

Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2023, 10h:21 - A | A

OPERAÇÃO ESPELHO

Deputado afirma que CPI da Saúde na AL é "desnecessária"

Gazeta Digital

Após a Justiça tornar réus empresários e médicos por fraudes na Saúde de Mato Grosso, o deputado estadual Paulo Araújo (PP) voltou afirmar que não há necessidade de a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias da Operação Espelho, que apura uma suposta formação de cartel para fraudar contratos da pasta. Mais de 20 pessoas são alvos do processo, exceto a secretária-adjunta Caroline Campos Dobes, que teve a denúncia recusada por falta de provas.

 

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Durante entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10) nesta quarta-feira (20), o deputado reiterou que o assunto é bem conduzido pelos órgãos de controle.


“O Ministério Público, que é o órgão fiscalizador, tem gente capacitada para isso. A Assembleia Legislativa de Mato Grosso iria competir já que tem uma ação em andamento? Nós cobramos da Justiça para aqueles que praticaram delitos irem para cadeia”, disse.


Paulo Araújo é um crítico da gestão Emanuel Pinheiro (MDB) em relação à Saúde de Cuiabá e defendeu duramente a intervenção do Estado na pasta, além de outras investigações. Por outro lado, o parlamentar vem sendo criticado por adotar uma postura diferença em relação Estado, “blindado” a gestão Mauro Mendes (União) de qualquer tipo de procedimento no Legislativo.


Diante de diferentes posicionamentos, o parlamentar alega que são situações distintas. “São situações completamente diferentes. A Operação Espelho foi desencadeada através de uma denúncia do órgão fiscalizador do Estado. Já em Cuiabá foram inúmeras ações do MP e da Polícia Civil. Ações que culminaram na prisão e no afastamento de secretários”, justificou.


Operação Espelho
Deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), a ação revelou esquema de fraudes em hospitais de Mato Grosso. Operação foi realizada em duas fases e mirava um suposto cartel formado por empresas com o intuito de fraudar contratos com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e com ajuda de agentes públicos.


Nesta semana, o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu denúncia contra investigados na Operação Espelho, que apura fraude em serviços prestados à Secretaria de Estado de Saúde (SES). Todos os empresários e médicos se tornaram réus na ação, exceto a secretária-adjunta Caroline Campos Dobes Conturbia.


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