O Bureau Veritas, líder mundial em Testes, Inspeções e Certificação (TIC), desenvolveu modelo de crédito de energia limpa para abastecer seus laboratórios de inspeção de fibra de algodão e reduzir a pegada de carbono. A iniciativa gerou saldo energético de 3,244 GWh a partir do aluguel de turbina de uma hidrelétrica, suficiente para manter o funcionamento das unidades por um período de 30 meses, e deve ser aplicada em mais nove estados, onde o Grupo também tem laboratórios de teste e inspeção.
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"Ser pioneiro em projetos como este é um grande marco e reforça nosso propósito como organização que busca contribuir para a transformação da sociedade. Trata-se de uma solução inovadora que se comprovou uma estratégia muito eficiente, tanto ambiental quanto financeiramente”, afirma Guilherme Cauduro, diretor de Agronegócios, Alimentos e Commodities do Bureau Veritas.
O crédito de energia foi gerado a partir de um projeto pioneiro, em 2020, que consistiu no aluguel de uma turbina em hidrelétrica do Mato Grosso por três meses. O volume gerado no período, de 3,244 GWh, foi repassado para a distribuidora de energia e passou a ser descontado do consumo mensal dos laboratórios.
Ao utilizar energia 100% limpa e renovável, o Bureau Veritas deu um enorme passo em direção às suas metas de Sustentabilidade. O Grupo estima uma redução de cerca de 253 ton CO2/ano e estuda novas parcerias para atender seus laboratórios em outros estados, uma vez que o acordo prevê o consumo do saldo energético apenas na região atendida pela distribuidora.
Além dos benefícios ambientais, a produção antecipada de energia tem custo menor e garante o congelamento da bandeira tarifária, resultando em uma economia de 20%. O saldo energético passou a ser utilizado em 2021 e, seguindo a média de consumo, os laboratórios continuarão a receber contas de energia “zeradas” até agosto de 2023.
O Bureau Veritas inspeciona 85% da produção de algodão no Mato Grosso, com quatro laboratórios High Intense Volumetric Analysis - HVI, localizados nos municípios de Sapezal, Campo Novo do Parecis, Sorriso e Rondonópolis. Cada unidade recebe uma média diária de 200 kg de amostras de algodão e consome cerca de 432 MWh/ano. “Pretendemos expandir a infraestrutura existente do Grupo e o número de laboratórios para atender a demanda crescente do setor algodoeiro, com aumento previsto de 17% a 20% já na próxima safra", completa Cauduro.