04 de Dezembro de 2024

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EDUCAÇÃO Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024, 14:11 - A | A

Segunda-feira, 23 de Setembro de 2024, 14h:11 - A | A

MEIO AMBIENTE

AMM destaca importância de medidas preventivas contra queimadas e poluição do ar nos municípios

Redação

A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) está reforçando as recomendações do Ministério da Educação (MEC) às escolas para garantir proteção e segurança neste período de seca, queimadas e poluição do ar. O ministério lançou um guia de orientações com o objetivo de apoiar as redes de ensino com medidas preventivas para promover a saúde da comunidade escolar durante a crise de incêndios.

O período crítico afeta várias regiões do país, que registrou um aumento significado das queimadas este ano. O governo federal reconheceu a situação de emergência em 58 municípios mato-grossenses devido a incêndios florestais.

Em ofício enviado aos municípios, a AMM recomenda aos gestores celeridade ao atendimento das demandas dos segmentos sociais afetados pela seca e informa sobre as medidas que poderão ser adotadas.

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RECOMENDAÇÕES DO MEC

1.  Evitar atividades ao ar livre: em dias de alta poluição, mantenha atividades como educação física e recreios em ambientes fechados e bem ventilados. Reduza ao máximo as atividades ao ar livre para minimizar os riscos.

2.  Realizar atividades em espaços internos: promova atividades internas, como jogos educativos, leitura, debates sobre o meio ambiente e a saúde, além de atividades artísticas. Essas alternativas ajudam a manter o engajamento dos alunos sem expô-los a condições adversas.

3.  Incentivar a hidratação: reforce a necessidade de beber bastante água e líquidos. Peça que os alunos sempre tragam garrafas de água e façam pausas regulares para hidratação, já que a água ajuda a eliminar toxinas do corpo e a manter as vias respiratórias protegidas.

4.  Fechar as janelas e as portas durante os períodos críticos de poluição externa: mantenha a ventilação e a umidade do ar internas controladas, com uso de ventiladores e umidificadores sempre que possível.

5.  Orientar e monitorar sintomas de saúde: saiba como identificar sintomas de exposição à poluição. Em caso de náuseas, vômitos, febre, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas na cabeça, no peito ou no abdômen, busque atendimento médico. Monitore os alunos ou profissionais com condições de saúde preexistentes e esteja preparado para oferecer suporte imediato, se necessário. Dê atenção especial a crianças menores de 5 anos, gestantes, idosos e pessoas com problemas respiratórios, cardíacos ou imunológicos.

MEDIDAS ADICIONAIS PARA GARANTIR SEGURANÇA E PROTEÇÃO:

1. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): incentive a utilização de máscaras para alunos e funcionários que precisarem sair ao ar livre durante picos de poluição. Oriente sobre a importância e o uso adequado das máscaras para proteção respiratória.

2. Identificação de áreas seguras: crie “refúgios” internos com melhor qualidade do ar para alunos com problemas respiratórios. Utilize filtros de ar de alta eficiência, se disponíveis, para melhorar a qualidade do ar nesses espaços.

3. Comunicação com a comunidade: estabeleça parcerias com autoridades de saúde e de meteorologia para obter informações atualizadas sobre a qualidade do ar. Mantenha os pais informados sobre a situação e as medidas adotadas pela escola e ofereça orientações para proteger as crianças.

4. Educação sobre poluição e saúde: promova atividades educativas que ensinem aos alunos os efeitos da poluição do ar e a importância de proteger o sistema respiratório.

5. Limpeza das instalações: reforce a limpeza das áreas internas da escola para reduzir a presença de partículas poluentes. Utilize aspiradores com filtros, se disponíveis, para minimizar a dispersão de poeira e alérgenos (ácaros, fungos, pólens, alguns alimentos, pelos de animais, medicamentos, veneno dos himenópteros (vespas, abelhas, formigas e marimbondos), látex, cosméticos e níquel).

6. Suspensão das aulas presenciais: considere a suspensão das aulas apenas como última alternativa, em casos de qualidade do ar “muito ruim” ou “péssima”, avaliando, junto à comunidade, as condições de biossegurança do ambiente escolar.


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