No mundo moderno, a presença digital tem se tornado uma extensão do trabalho de muitas profissões, incluindo o jornalismo.
Em um cenário onde a fronteira entre vida profissional e pessoal é tênue, o caso de demissão de Marcela Munhoz da Record TV reacende o debate sobre a relação dos jornalistas com as redes sociais e o impacto de suas atividades online nas suas carreiras tradicionais.
Marcela Munhoz, ex-repórter da Record, foi dispensada três dias antes de sair de férias, após realizar publis no Instagram de uma clínica de estética na qual ela fez aplicações de botox.
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Segundo informações do site Notícias da TV, a emissora paulista justificou a demissão como corte de custo. Mas, segundo a reportagem, a repórter teria utilizado a logomarca da Record na publicidade. Marcela, inclusive, tinha hábito de fazer publicidade sem pedir autorização ao canal paulista.
Diferente da Globo, que não permite que seus funcionários façam publicidade nas redes sociais, a Record permite a prática, desde que ela seja avaliado previamente.
Em entrevista ao Notícias da TV, Marcela negou que fez publicidade. “Sobre a motivação do desligamento, não me disseram nada relacionado às redes sociais. A justificativa foi corte de gastos. Até porque toda publi que eu fiz foi previamente informada à emissora”, disse a jornalista que tem 185 mil seguidores nas redes sociais.
