Com o intuito de melhorar a saúde materno-infantil em Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) está capacitando 27 enfermeiros em um curso de especialização em enfermagem obstétrica. A iniciativa, promovida pela Escola de Saúde Pública, teve início em novembro de 2023 e já contabilizou cerca de 280 horas de aulas teóricas.
Além disso, também já foram contabilizadas horas em maternidades do Hospital Geral e do Hospital Santa Helena, localizados em Cuiabá, e parte das 420 horas práticas em Unidades Básicas de Saúde de Várzea Grande e Cuiabá.
A superintendente da Escola de Saúde Pública, Silvia Tomaz, enfatizou a importância da capacitação. “É um instrumento essencial para capacitar profissionais que atendam às necessidades das mulheres durante a gestação e do recém-nascido. Nossa meta é diminuir os índices de mortalidade materna, alinhando-nos às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e às diretrizes do Ministério da Saúde”, destacou.
O curso tem como foco a qualificação de enfermeiros obstétricos, preparando-os para oferecer um atendimento acolhedor e respeitoso, além de promover mudanças no modelo de atenção ao parto e nascimento. "Mato Grosso está entre os Estados que mais realizam partos cesáreos. Para mudar essa realidade, precisamos de profissionais qualificados, que ofereçam um atendimento acolhedor e eficiente", completou Silvia.
Vale destacar que, essa formação é parte de um movimento mais amplo da Escola de Saúde Pública, que inclui a implementação da Rede Cegonha e o credenciamento de Centros de Parto Normal.
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“Essa capacitação não apenas qualifica profissionais, mas também transforma a realidade do atendimento às mães e bebês em Mato Grosso. A SES está comprometida com a saúde da população, promovendo direitos como planejamento reprodutivo e atenção humanizada”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo.
O aluno Josias Costa, aprovado no processo seletivo da especialização, compartilhou suas experiências. “Estou vivenciando um aprendizado diferenciado e tenho muitas expectativas para atuar com um modelo de profissional mais qualificado, voltado para as necessidades obstétricas do Sistema Único de Saúde (SUS)”, concluiu.