Preocupados com o aumento significativo dos casos confirmados do coronavírus em Tangará da Serra, além do crescente número diário de suspeitos, a Secretaria Municipal de Saúde convocou a imprensa nesta quinta-feira, 10, para chamar a atenção da população para os cuidados a doença.
Atualmente, não existe vacina para prevenir a infecção pelo novo coronavírus e a melhor maneira de prevenir a infecção é evitar ser exposto ao vírus. “Tínhamos seis pessoas em isolamento domiciliar e chegamos agora a 115. Então o que gostaríamos é de fazer um alerta a população, porque a pandemia não acabou, o coronavírus está aí e precisamos manter as medidas de higiene e distanciamento social para poder reduzir esse número de pessoas infectadas”, alerta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do Município, Juliana Herrero.
Segundo ela, além do crescente número de casos confirmados, o setor de Saúde registra também uma crescente em relação a ocupação de leitos de enfermaria. “E isso nos preocupa porque pode crescer também o número de ocupação de UTI. Então a nossa população precisa ficar atenta”.
De acordo com o último Boletim Epidemiológico, há atualmente 115 pessoas em isolamento domiciliar, sete internados em enfermaria e nove na UTI. O total, desde o início da pandemia, é de 6.421 casos confirmados e 6.203 curados (96,60%). O número de óbitos é de 87.
“Estamos tendo diariamente mais de 100 pessoas suspeitas e tivemos, nessa última semana, até 70 pessoas confirmadas (…) Não queremos medidas mais drásticas e para isso precisamos nos conscientizar”, completa, ao afirmar houve uma visível banalização a doença, especialmente dos mais jovens, que é a classe mais atingida neste período agora. “Vamos ter consciência e respeitar o outro. Com o uso correto da máscara e o distanciamento social teremos êxito”.
Outra preocupação das autoridades é quanto a chegada do período festivo. “Estamos em período festivo, daqui a pouco temos natal e ano novo (…) então quem quer que sua família continue unida, tem que continuar cuidando. (…) Precisamos manter os nossos números baixos porque se não teremos um colapso, principalmente de UTI”.