Após o período de carnaval, o Brasil, poderá, estão enfrentar um aumento significativo nos casos de Covid-19, reacendendo os temores de um agravamento da pandemia. Especialistas apontam que as aglomerações durante as festividades contribuíram para a rápida disseminação do vírus, que já causou milhares de mortes em todo o país desde o seu início, em março de 2020.
A pandemia da Covid-19 no Brasil começou com os primeiros casos registrados no início de 2020, quando o país ainda não estava preparado para o impacto de uma doença desconhecida. Em março daquele ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o coronavírus uma pandemia mundial, e a vida cotidiana foi alterada de maneira drástica. O número de mortos no Brasil alcançou 700 mil vítimas em 2022, enquanto Mato Grosso registrou cerca de 15 mil óbitos. Em Cuiabá, a capital do estado, mais de 2.000 pessoas perderam a vida devido ao coronavírus.
A chegada das vacinas em 2021 trouxe esperança para o controle da pandemia, com uma campanha de imunização que, ao longo do tempo, foi ampliada. No entanto, com o retorno das aglomerações durante o carnaval de 2023, os números de casos começaram a subir novamente, gerando preocupação entre as autoridades sanitárias. Em Cuiabá, os hospitais começaram a registrar aumento nas internações e casos de síndrome respiratória aguda, sintomas típicos da Covid-19.
Atualmente, o Brasil se aproxima da marca de 715.261 mortes, e Mato Grosso registra mais de 15.272 óbitos. As autoridades sanitárias orientam a população a se vacinar, usar máscaras em ambientes fechados e evitar grandes aglomerações.
O aumento dos casos pós-carnaval é um reflexo direto da falta de cuidados durante as festividades. A aglomeração em blocos de rua, festas e eventos sem medidas sanitárias adequadas foram fatores que aceleraram a transmissão do vírus. As autoridades de saúde pedem que a população se conscientize de que, apesar do avanço da vacinação, o risco da doença continua presente e a pandemia não acabou.
À medida que o Brasil, Mato Grosso e Cuiabá enfrentam o pós-carnaval, é essencial que todos redobrem os cuidados, principalmente para evitar uma nova onda de infecções e mortes pela Covid-19. O cenário atual serve como um lembrete de que a luta contra o coronavírus ainda não acabou e que a colaboração de todos é fundamental para superar mais esse desafio.
Valido lembrar que Mato Grosso registra aumento nos casos de arboviroses, principalmente dengue e chikungunya, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta a população para a necessidade de manter os quintais limpos e eliminar quaisquer recipientes que possam acumular água para conter focos do mosquito.
Em 2024, foram registrados 40 mil casos de dengue e 21.373 de chikungunya no estado. Já em 2025, apenas nos primeiros 48 dias do ano, Mato Grosso contabilizou 5.391 casos de dengue e 10.020 de chikungunya. No que diz respeito aos óbitos, houve 13 mortes confirmadas por chikungunya e uma por dengue, com outros óbitos ainda em investigação.
As principais medidas de prevenção incluem eliminar locais com acúmulo de água, tampar caixas d'água, esvaziar recipientes e descartar corretamente o lixo. Além disso, a vacinação contra dengue está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos pelo SUS.
O secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, alerta para a importância da conscientização e do cuidado da população. "A luta contra o mosquito só será vencida com o empenho de todos. A população também deve estar atenta aos sintomas e buscar atendimento médico quando necessário", afirmou.
A SES também lançou o Painel Arboviroses, uma plataforma online que monitora em tempo real os casos de dengue, zika e chikungunya no estado, permitindo o acompanhamento da incidência dessas doenças em cada município.
Dengue: caracteriza-se por febre alta (acima de 38°C) de início súbito, dores musculares intensas, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e, em alguns casos, manchas vermelhas na pele. Em situações mais graves, pode evoluir para dengue grave, com risco de vida.
Zika: apresenta febre baixa ou ausência de febre, erupções cutâneas (manchas vermelhas) acompanhadas de coceira intensa, conjuntivite sem secreção e dores nas articulações. Embora geralmente seja uma doença autolimitada, a infecção por zika durante a gestação pode causar microcefalia e outras malformações no feto.
Chikungunya: manifesta-se com febre alta de início súbito, dores intensas nas articulações (principalmente mãos e pés), dores musculares e erupções cutâneas. As dores articulares podem persistir por semanas ou meses, causando desconforto significativo.