Ciência e tecnologia voltaram a ser prioridade para o Brasil e o trabalho de nossos pesquisadores tem sido referência para o mundo", afirma a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, sobre a participação da coordenadora-geral de Incorporação Científica e Imunização, do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Ana Catarina de Melo Araújo, no Advanced Vaccinology Course (ADVAC), em Genebra.
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Ana Catarina foi convidada para cursar, em maio de 2024, um treinamento avançado em vacinologia, organizado pela Fundação Mérieux e pela Universidade de Genebra em parceria com outras instituições internacionais. Projetado para profissionais de saúde, pesquisadores e especialistas envolvidos no desenvolvimento, produção, regulamentação e administração de vacinas, o ADVAC visa fornecer uma compreensão abrangente e atualizada sobre todos os aspectos da vacinologia.
Ethel Maciel destaca também o quanto o cenário atual é promissor para o Brasil. "O Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Ceis) investe e busca inovação para expandir a produção nacional e reduzir a dependência nacional de produtos e tecnologias de fora. Nessa perspectiva, há uma valorização também, dos pesquisadores brasileiros, que encontram também oportunidade para trocas e aprimoramento de conhecimento", exemplifica.
O curso é reconhecido por sua excelência e é considerado um importante recurso para a formação de líderes e especialistas em vacinologia a nível global. A participação da coordenadora no ADVAC reflete o compromisso do Ministério da Saúde em garantir que suas lideranças estejam altamente capacitadas para enfrentar os desafios da imunização no Brasil e no mundo.
Complexo Econômico-Industrial da Saúde
Em dezembro de 2023, o governo federal lançou a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. Com seis programas estruturantes que focam em inovação, o objetivo da estratégia é expandir a produção nacional de itens prioritários para o SUS e reduzir a dependência do Brasil da importação de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde. Maior autonomia do país é tida como fundamental para reduzir a vulnerabilidade do setor e assegurar o acesso universal à saúde. Serão R$ 42 bilhões investidos até 2026.
Os seis programas estruturantes são: Programa de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo; Programa de Desenvolvimento e Inovação Local; Programa para Preparação em Vacinas, Soros e Hemoderivados; Programa para Populações e Doenças Negligenciadas; Programa de Modernização e Inovação na Assistência; por fim, Programa para Ampliação e Modernização da Infraestrutura do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.