As Unidades de Terapia Intensiva no período pós-pandemia só serão mantidas nos hospitais regionais e conveniados com o governo de Mato Grosso nas regiões com demandas de pacientes. A confirmação foi feita pelo governador Mauro Mendes (DEM), em entrevista, exclusiva. “Não vamos fechar UTIs enquanto existir demanda. Agora, eu não posso gastar R$ 600 mil por mês, que é o que custa em média uma unidade, se em determinada cidade, que abrimos por conta da pandemia, não tiver demanda clara e objetiva. Não posso desperdiçar dinheiro público. Existindo a demanda nos vamos manter em Sinop e em outras regiões que abrimos unidades também”, afirmou Mendes.
Em seis meses, o governo do Estado ativou 300 novos leitos de Terapia Intensiva para tratamento aos pacientes com Covid em Mato Grosso. Atualmente, o percentual de ocupação na rede pública estadual está em 32,26%, ou seja, das 403 UTIs pactuadas, 273 estão livres para receber pacientes. Já considerando as enfermarias, a taxa está em 13%, com 764 das 876 disponíveis, atualmente.
Em Sinop, por exemplo, havia 10 unidades e Mauro mandou aumentar para 20. Dessas, apenas uma UTI está com paciente com Covid. Ou seja, a taxa de ocupação na unidade regional é de 5,26% umas das menores no Estado. No início da pandemia chegou a 100%.
Em Nova Mutum, a taxa está em 50%. São 20 habilitadas e 10 estão vagas, atualmente. No Regional de Sorriso, há duas UTIs e todas ocupadas. Alta Floresta, no Hospital e Maternidade Santa Rita, uma das 10 habilitadas têm paciente internado (10%). No Hospital Regional de Peixoto de Azevedo a situação é a mesma. São 10 e uma está ocupada (10%).
Na Santa Casa, em Cuiabá a taxa de ocupação é de 25%. No São Benedito, 22,5%, no Hospital e Pronto Socorro Municipal 35%, no Universitário Júlio Muller, 43,75%. Em Várzea Grande, no Estadual Metropolitano, a taxa é de 18,57%. No Regional, em Rondonópolis, as 10 UTIs todas ocupadas. Na Santa Casa, que conta com 20 UTIs, a taxa é de 55%. No Regional de Água Boa, são 10 leitos e oito estão sem pacientes (20%).