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POLÍTICA Terça-feira, 03 de Novembro de 2020, 09:01 - A | A

Terça-feira, 03 de Novembro de 2020, 09h:01 - A | A

IMPACTOS NA ECONOMIA

Senado vota autonomia do Banco Central nesta semana

Gazeta Digital

O Senado vota nesta semana o projeto de Lei do Poder Executivo que garante autonomia ao presidente do Banco Central diretamente e indiretamente aos demais diretores. Atualmente a presidência do Banco Central é ocupada por Roberto Campos Neto, neto do ex-senador mato-grossense Roberto Campos.

 

O mercado financeiro requer regras fixas, claras e transparentes para não se tornar altamente instável, o que provoca enormes prejuízos, ainda mais neste momento em que o mundo vive de pandemia e que já consumiu mais de US$ 1 trilhão de dólares e tende a ver estes valores serem ainda maiores por causa dos impactos diretos e indiretos na economia mundial.

 

“A independência do presidente do Banco Central reforça o compromisso dos governantes de que não existe ingerência nas políticas econômicas, o que sempre foi um grande problema no Brasil, pois todos os governados interferiram em acabaram a curto e médio prazo provocando problemas que afetaram muito mais o brasileiro e a economia nacional do que ajudaram categorias”, disse o senador Jayme Campos (DEM).  

 

O democrata lembrou que nos países considerados economicamente avançados as indicações dos presidentes de Bancos Centrais parte dos gestores, mas após nomeados, os mesmos cumprem mandatos e não podem ser trocados, o que sinaliza para os mercados financeiros confiabilidade e que o governo agirá dentro das regras e não ao sabor dos momentos e das influências políticas.

 

“É fundamental que exista essa sinalização e disse isto pessoalmente ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, quando ele me visitou no Senado antes da sua sabatina, após sua indicação. Assim como seu avô, Roberto Campos Neto é uma grata satisfação e um dos nomes que o mercado respeita e isto é fundamental em uma economia como a nossa que depende de uma série de injunções e volatilidades das diversas nações que compram ou vendem para o Brasil”, disse Jayme.

 

Ele lembranda que em um passado recente presidentes da República atuaram junto ao Bacen para promover políticos desastrosas para a economia nacional como na questão dos combustíveis, energia elétrica, saneamento entre outros setores que precisam de confiabilidade.


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