Nas eleições realizadas em 15 de novembro, 14 vereadores de Cuiabá não conseguiram ser reeleitos, sendo que 10 ficaram como suplentes, ou seja, só irão ocupar uma cadeira se um dos eleitos sair ou se afastar. 4 deles não atingiram número de votos para ficar na suplência. Alguns deles até tiveram votação expressiva, mas acabaram não se reelegendo por conta do quociente eleitoral. Nessa lista está até o presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão (PTB).
No Brasil, os cargos para o Legislativo (municipal, estadual e federal) são decididos não só pelos votos que cada candidato recebe, mas sim pelos votos que os partidos ganham. O número total de votos é dividido pela quantidade de vagas. O resultado dessa conta é quantidade de votos que os candidatos precisam se eleger. E entra nessa conta todos os votos recebidos pelo partido.
Dos 10 vereadores que não se elegeram, 6 tiveram mais votos que os eleitos, mas não ganharam um cargo na Câmara por causa do quociente partidário, ou seja, o partido não conseguiu votos suficientes para eleger mais de um vereador.
Encabeça a lista o agente administrativo Luís Cláudio (PP), que teve 3.001 votos. Para se ter uma ideia, o vereador eleito com o menor número de votos foi Chico 2000 (PL), que conseguiu conquistar 1.281 eleitores.
Também não conseguiu se reeleger Vinicyus Hugueney (SD), filho de falecido vereador Clovito, que nesta eleição teve 2.120 votos.
Confira a lista dos vereadores que ficaram como suplentes e seus votos
Luís Cláudio (PP) - 3.001 votos
Vinicyus Hugueney (SD) - 2.120
Adilson Levante (PSB) - 2.037
Misael Galvão (PTB) - 1.749
Ricardo Saad (PSDB) - 1.605
Delegado Marcos Veloso (PV) - 1.427
Justino Malheiros (PV) - 1.257
Clebinho Borges (PSD) - 1.234
Orivaldo da Farmácia (PP) - 1.054
Toninho de Souza (PSDB) - 885