O empresário Reinaldo Morais (PSC), mais conhecido como "Rei do Porco", é candidato ao Senado na eleição suplementar que ocorrerá no próximo dia 15 de novembro. Ele também chama atenção por ser o mais rico na disputa com o total de R$ 158,2 milhões em bens e receber o apoio da ex-juíza Selma Arruda, que foi cassada por uso de caixa 2, motivo esse que levou a abrir vaga no Legislativo num ano atípico.
Quando questionado sobre o porquê ser candidato, ele respondeu: "Quem vai nos representar no Senado? Se nós num momento de pandemia todo mundo fica em casa", disse durante live com o presidente da Federação das Indústrias Mato-grossenses (Fiemt), Gustavo Oliveira.
Segundo o empresário, é simples demais falar isso quando se tem o salário no final do mês, como no caso dos políticos e funcionários públicos.
"É muito fácil ficar em casa pra quem tem seu salário garantido, pra quem está na vida pública. Dos nossos candidatos que estão ai, 90% deles depende de verba pública ou como assalariado ou como político profissional".
"Eles não sabem o que é ter que sustentar uma empresa. Não sabem o que é pagar um imposto, não sabem o que é pagar a folha de pagamento do dia 5, se tiver com a indústria fechada ou comércio fechado", criticou o candidato.
Reinaldo disse que a corrupção começa antes da eleição e ainda brincou que precisa fazer um curso pra fazer campanha política.
"Dizem que eu sou o candidato mais rico disputando o Senado, eu tenho em média 100 vezes mais patrimônio do que a média dos candidatos, só que a hora que eu vou andar nas ruas de Cuiabá, Várzea Grande do interior do Estado, não é isso que está acontecendo. Tem candidato com patrimônio 100 vezes menor que o meu que tem uma estrutura 100 vezes maior que a minha. Então eu preciso fazer um curso pra aprender com ele como otimizar recursos", alfinetou sem citar o nome do adversário com grande estrutura de campanha.