O Presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), cancelou a sessão extraordinária desta quarta-feira (28) para votar o pedido de cassação do o vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos). O adiamento ocorreu após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) apontar cerceamento de defesa por parte da Comissão de Ética do Legislativo. O pedido de cassação foi feito pela vereador Edna Sampaio (PT) após o policial matar, com 3 tiros, o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa.
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O vereador de primeiro mandato, Paccola, atua com as bandeiras principais de combate a corrupção, fiscalização e valorização do bom servidor já soma participação em duas Comissões Parlamentares de Inquérito, que é a maior ferramenta de fiscalização do legislativo.
O parlamentar não pede voto, apenas pede para que os eleitores tenham consciência no momento da votação, para optar pelos candidatos que de fato irão defender e representar sua família. E parabeniza todos aqueles que irão participar e que já decidiram com antecedência candidatos que farão a diferença na construção de uma sociedade mais próspera e justa.
Entenda o caso
Alexandre estava acompanhado da namorada Janaina Sá, no dia 1 de julho, em uma distribuidora de bebidas, após invadirem a contramão da via. Janaina teria se apressado para ir ao banheiro e acabou colidindo com um veículo que estava no local.
Diante disto, acabou gerando uma breve discussão na distribuidora. O Vereador por Cuiabá Marcos Paccola (Republicanos), teria ouvido que um homem estaria com uma arma em punhos e se deslocou até a confusão.
Neste momento, Alexandre e Janaina já estavam de saída, quando Paccola realizou três disparos pelas costas do agente.
O homem morreu ainda no local. Paccola alega que agiu por “legítima defesa de terceiros”. O caso acabou ganhando repercussão e pressão de partidos políticos, para que o vereador fosse afastado.