06 de Outubro de 2024

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POLÍTICA Segunda-feira, 23 de Maio de 2022, 15:22 - A | A

Segunda-feira, 23 de Maio de 2022, 15h:22 - A | A

PRÉ-CANDIDATA AO SENADO

Natasha diz que a política precisa ser uma ferramenta para servir a população e não os políticos

Redação

Disputando pela primeira vez um cargo eletivo, a médica e pré-candidata ao Senado, Natasha Slhessarenko (PSB) afirmou que o que a motiva a ingressar na disputa é o desejo de mudar o cenário político hoje existente no país. Para a médica, houve uma inversão de valores por parte da classe política, que esqueceu a verdadeira razão pela qual foi eleita.  

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“Nosso Brasil está como um doente na UTI, machucado, ferido, sangrando. Os políticos são pessoas eleitas para representar o povo, mas fazem sangrar ainda mais esse país. Isso me deixa profundamente doída e comovida. Por isso decidi entrar para tentar construir a minha pré-candidatura ao Senado”.

A médica tem como principais bandeiras as causas sociais. Também defende que a polarização no país precisa arrefecer, uma vez que a maior prejudicada neste cabo de guerra é a população. “Na política é preciso inverter um pouco a ordem hoje estabelecida. Só 0,5% da população confia nos políticos. Eles estão lá para se servir da política e tem que ser o inverso. A política é uma ferramenta para servir a população e as pessoas vão lá para se servir. Isso é errado, uma inversão”, disse.

Natasha lembrou que nenhum outro brasileiro tem a possibilidade, por exemplo, de se aposentar depois de 8 anos de serviços prestados. No entanto, no Senado há essa facilidade, assim como na Câmara Federal. A médica pondera que apesar de ser legal, a prática é imoral.

“Vejo o político como um funcionário público que recebeu aval, ganhou a confiança do eleitor para estar lá representando o povo. Mais que qualquer outro funcionário público, ele deve honrar cada voto dado defendendo as causas pelas quais foi eleito. Muitos vão para lá se servir da política. Eu tenho minha profissão, sou feliz, realizada.  Infelizmente, muitos fazem da política uma carreira. A política não é carreira, negócio ou projeto. É uma ferramenta de transformação social e o político precisa estar lá para representar quem o elegeu”.

A médica disse saber que a disputa será acirrada, em função dos nomes colocados e também pelo fato das eleições deste ano disponibilizarem apenas uma vaga para ser preenchida no Senado. No entanto, sente que este é o momento para se colocar à disposição da população que almeja mudanças.

“Com essa vontade que quero me apresentar para ser o diferente, o novo. Estou saindo da arquibancada e indo para o campo. Coloco-me à disposição. Quero contribuir para que o país seja mais justo socialmente, mais responsável ambientalmente e mais forte economicamente. Gosto de cuidar de gente e quero levar essas pautas sociais para dentro do Senado e representar cada cidadão e cidadã mato-grossense”.


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