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POLÍTICA Quarta-feira, 02 de Dezembro de 2020, 08:45 - A | A

Quarta-feira, 02 de Dezembro de 2020, 08h:45 - A | A

POLÊMICA

MPE gasta R$ 2 milhões na compra de 400 smartphones

Gazeta Digital

O Ministério Público (MP) de Mato Grosso se envolveu em outra polêmica neste ano com a compra de 400 aparelhos smartphones por R$ 2.232 milhões. Só para Iphone serão gastos R$ 1.683 milhão.

 

O processo licitatório já foi homologado pela direção do MP, e teve a participação de 18 empresas. Porém, apenas 3 empresas conseguiram vencer os lotes. São elas: Electromarcas Comércio e Importação de Eletrônicos Eireli, Microsens S/A e Via Comércio e Representação de Informática Eireli. No edital consta o “registro de preços para futura e eventual aquisição de aparelhos celulares smartphone para atender a demanda do Ministério Público”. Os 201 smartphones do modelo Iphone 11 pró MAX 256 Cinza Espacial, custarão R$ 1.683.576 dos cofres públicos. Ou seja, cada Iphone custará R$ 8.376 que serão fornecidos pela Electromarcas Comércio e Importação de Eletrônicos.

 

O Ministério Público também solicitou 15 smartphones do modelo Samsung Galaxy S10 que sairão por R$ 3,120 mil cada - total R$ 46,8 mil - que serão entregues pela empresa Via Comércio e Representação de Informática deve vender, e mais 64 aparelhos Galaxy Note 20 Ultra 5G, no valor total de R$ 404.992 mil além de 120 unidades do aparelho Galaxy A01, de valor unitário de R$ 808 e valor total de R$ 96,9 mil, comprados na Microsens S/A.

 

Outro lado
Por meio de nota, MP de Mato Grosso disse que a aquisição dos aparelhos visa melhorar atuação virtual dos seus membros, e que os notebooks que estão em uso funcional pelos membros do MP ‘perderam a garantia’, e ‘impôs-se a necessidade de novas aquisições para substituí-los’.

 

“A administração da instituição então solicitou ao Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) a realização de estudos para identificar qual seria a melhor solução tecnológica para substituir os referidos equipamentos. Os estudos apontaram que a melhor alternativa seria a troca por aparelhos celulares de tecnologia de ponta, por diversas razões”, diz trecho da nota.

 

O órgão também alega que tem aumentado o trabalho remoto e a exigência de mais agilidade e versatilidade dos promotores e procuradores de Justiça, para realizar ‘despachos e outros procedimentos fora dos seus locais de trabalho’.


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