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POLÍTICA Segunda-feira, 16 de Setembro de 2019, 18:09 - A | A

Segunda-feira, 16 de Setembro de 2019, 18h:09 - A | A

GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

Justiça defere e jornalista vítima de grampos ilegais atuará como assistente de acusação

O juiz da Décima Primeira Vara da Justiça Militar, João Bosco Soares da Silva, deferiu o pedido de habilitação  admitindo como assistente de acusação a jornalista Larissa Malheiros para atuar no caso conhecido como Grampolândia Pantaneira.

A decisão é do dia 11 de setembro, mas publicada no Diário Oficial da Justiça desta segunda-feira (16).

Além da profissional, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) também atuará como assistente de acusação.

As duas foram alvos de escutas ilegais. Larrisa na época em que teve o telefone interceptado atuava na Prefeitura de Várzea Grande.

Ela também coordenou a equipe de comunicação da campanha a prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), em 2012.

Em 2015, ela trabalhou dois meses no Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande.

Ela era citada na investigação da PM como “possível PM Capanga”.

Em novembro, os militares suspeitos de envolvendo na Grampolândia Pantaneira serão julgados pela Justiça Militar.

Em julho passado, os coronéis Zaqueu Barbosa e Evando Lesco e o cabo Gerson Corrêa prestaram depoimento na tentativa de amenizar uma possível condenação.

Eles revelaram como funcionaram as interceptações ilegais antes mesmo do então governador Pedro Taques (PSDB) ser eleito, em 2014.

O ex-chefe do executivo estadual sempre negou sua participação e disse que quer ser ouvido para prestar seus esclarecimentos sobre o assunto.

Os grampos

Em 2017 foi revelado que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.

A deputada estadual Janaina Riva (MDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca, foram alvo de escutas ilegais. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.

Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.


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