16 de Maio de 2025

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POLÍTICA Segunda-feira, 27 de Maio de 2024, 08:50 - A | A

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Jayme Campos tem cacife para disputar qualquer cargo eleitoral em MT

Com vasta experiência de já ter sido governador, três vezes prefeito de Várzea Grande e atualmente senador, Jayme já é apontado como um dos favoritos à disputa

Maykon Milas da Redação

As eleições municipais acontecem em outubro, quando o eleitor estará indo às urnas para escolher os novos prefeitos e vereadores, porém, a disputa pelo Governo do Estado e Senado Federal em 2026 já movimenta os bastidores políticos, com alguns nome figurando como pré-candidatos, entre eles, se destacando o senador Jayme Campos (União Brasil), que já adiantou que pode disputar a reeleição, bem como o Palácio Paiaguás.

Com a experiência de já ter sido governador, três vezes prefeito de Várzea Grande e atualmente senador, Jayme já é apontado como um dos favoritos à disputa, tendo a expertise para buscar qualquer um dos cargos eletivos em 2026.

"Só não aceito ser tratado como troco, isso não aceito. Caso contrário, tenho disposição de disputar tanto governo ou Senado. O momento é quem vai dizer", tem pontuado o senador, ressaltando que é muito "precipitado" falar sobre as eleições de 2026.

"Vou aguardar, tudo tem seu tempo. Estamos tomando caminhos muito rápidos e precipitados. A política é uma nuvem, ela muda de uma hora para outra. [O grupo pediu] e, sem falsa modéstia, eu tenho capacidade de ser senador, governador ou nada, como ocorreu em 2014, quando eu era candidato, passei pelas convenções, tinha material pronto, mas minha cabeça e espírito não queriam que eu disputasse", destaca.

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Político com independência, inclusive financeira, Jayme já adiantou que caso decida disputar o Governo do Estado em 2026 não precisará do aval do presidente do seu partido, o governador Mauro Mendes (União Brasil), para tomar a decisão.

Questionado se já conta com o apoio de Mendes para a vaga, Jayme minimizou: “Imagina, estamos em 2024. Eu não preciso de Mauro Mendes, não, amigo. Eu tenho perna própria. Você quer me subestimar?", disse em recente entrevista.

“Se eu for candidato, não quero saber de ninguém. Você não tem prerrogativa de escolher adversário, você tem que confiar no seu taco. E Jayme Campos confia no taco dele, pelo serviço prestado”, afirmou.

Jayme disse, ainda, que tem predicados que o cacifam para concorrer a qualquer cargo nas eleições futuras e que irá “costurar” a candidatura junto a aliados. No entanto, afirmou que não é prepotente.

“Eu disputei seis eleições. Sou vencedor. Tenho serviço prestado e a minha história fala por si só. E são pouco políticos que tem a minha qualidade: de palavra, que honra e respeita o eleitor”, disse.

Para Jaime Campos, o pleito de 2026 não tem espaço vazio. “Aí não tem espaço vazio para ninguém. Aí tem que ter poder, articulação e com certeza o respaldo do povo de Mato Grosso. Eu não faço política de cúpula, eu faço política de baixo para cima. É como se constrói a casa, primeiro vem o alicerce, depois as paredes, depois a cobertura. Eu faço política assim…primeiro eu combino com o povo, depois eu sento com a cúpula. Por isso é o sucesso da fórmula do bolo: Jaime, seis eleições, seis vitórias”, tem destacado o senador.

Com total independência financeira, Jayme sempre se posicionou contra o fundo eleitoral, que é uma reserva de dinheiro público que tem como função financiar as campanhas eleitorais. “Num país que ainda tem alguns milhões de crianças fora das salas de aula, milhões de crianças que não têm acesso a creche, milhares de crianças, jovens e adultos que não sabem ler e escrever, lamentavelmente se encaminha para o Congresso Nacional uma proposta para que se possa aumentar o fundo partidário, que sai de 2 bilhões e vai para 3,8 bilhões. É inconcebível que o Congresso possa aprovar uma matéria dessas diante de milhões de brasileiros que ainda estão vivendo abaixo da linha da pobreza”, foi o posicionamento do senador quando o Congresso discutiu e aprovou o aumento do Fundo.

“Sou contra isso, literalmente. Nós temos que acabar com o fundo partidário e colocar esse recurso para mais educação, mais saúde, mais infraestrutura, mais geração de emprego e renda para o povo brasileiro”, completou, destacando que sempre foi r o próprio financiador de suas campanhas políticas. “Eu, particularmente, quando faço minhas campanhas, faço com meu recurso. Se eu tenho; não tenho... Eu tenho que ter talento, capacidade, principalmente para levar uma mensagem que certamente o eleitor possa entender e interpretar que eu posso ser, de fato, um bom candidato e um bom representante” pontuou.

E Jayme já conta antecipadamente com um apoio de peso. Seu irmão Júlio Campos (União Brasil), que já foi governador, senador e deputado federal durante três mandatos, além de prefeito da cidade de Várzea Grande, e hoje é deputado estadual, vem destacando que o prestígio de Jayme junto ao eleitorado o credencia à corrida eleitoral.

“Vejo com naturalidade. Acredito que Jayme Campos, naturalmente, pela sua atuação parlamentar, pelo seu brilhante trabalho que vem fazendo em Brasília, pelo prestígio que tem junto aos municípios mato-grossenses, não só aqui da Grande Cuiabá, como também de todo Estado, é um candidato natural ao governo”, afirmou, destacando não ver nenhum candidato à altura de Jayme.

A verdade é que ao término das eleições municipais, estará dada a largada pela sucessão do atual governador Mauro Mendes, sendo que hoje quatro nomes de peso aparecem para brigar pela cadeira dourada do Palácio Paiaguas. Além de Jayme, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), o ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD) e o senador Wellington Fagundes (PL) já demonstraram que devem disputar o pleito de 2026.

As articulações já tomaram forma, principalmente na base aliada de Mendes, onde Jayme enfrenta a concorrência dentro do arco de alianças ao qual faz parte, a do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

Considerado aliado de confiança de Mauro Mendes, Pivetta mantém o estilo discreto, tanto na administração pública, dando poucas entrevistas, apesar de ter uma participação intensa nas discussões sobre educação e agricultura, além de ter um canal direto com os prefeitos; quanto no trato sobre a política para 2026.


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