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POLÍTICA Sexta-feira, 04 de Dezembro de 2020, 09:30 - A | A

Sexta-feira, 04 de Dezembro de 2020, 09h:30 - A | A

OFENSA FAMILIAR

Janaina Riva diz não respeitar Emanuel enquanto liderança

Gazeta Digital

Deputada estadual Janaina Riva, vice-presidente estadual do MDB), revelou dificuldades de lideranças do partido em ter uma agenda com o prefeito reeleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. As rusgas com o chefe do Executivo, segundo a parlamentar, não são apenas dela.    

 

Conforme a deputada, depende de Emanuel reconstruir a relação dentro da sigla, não apenas com ela. "Esse sentimento não é só meu. Quantos deputados, lideranças do partido, que nunca conseguiram uma agenda com Emanuel. Então, ele tem que fazer esse trabalho partidário, para ele recompor dentro do partido", disse Riva.    

 

"Agora, o Emanuel é filiado, é prefeito da capital e eu respeito ele dentro do partido, mas não como liderança. Eu acho que o poder sem autoridade não é poder e essa autoridade tem que ser construída", reitera Janaina.    

 

Ela destaca, inclusive, a relação nada amistosa do prefeito com o governador, já que o MDB faz parte da base governista. "Hoje o partido tem um posicionamento diferente dele em relação ao Estado, então ele tem que lutar para mudar essa relação com o governador, porque isso é importante para Cuiabá. Agora é acalmar os ânimos e olhar pra frente. Estamos aguardando uma reunião dentro do partido para lavar a roupa suja, porque lavar roupa suja, se lava em casa", sustentou a deputada.    

 

Paletó não está superado

Para Janaina, o desafio de Emanuel é governar de maneira pacífica Cuiabá. "Ele tem que entender que este 2º turno foi atípico e não quer dizer, que quem votou nele, superou o episódio do paletó. A gente sabe disso. Tem muitas pessoas que são contra a corrupção, que são contra o Emanuel, mas optaram por ele neste 2º turno".    

 

Briga pessoal

Ainda no 1º turno da eleição em Cuiabá, a deputada rompeu com Emanuel Pinheiro por ter chamado o seu pai, o ex-deputado José Riva, de "bandido", "leviano" e "sem moral". À época, veio à tona a delação de Riva que cita altos valores de propina que teriam sido recebidos por Emanuel quando era deputado estadual    

 

"Esse 1º turno pra mim foi muito difícil, você ir contra o seu partido realmente não é fácil. Mas eu e o Emanuel tivemos uma divergência pessoal.  Éramos amigos e ele soube lidar bem com isso e eu também", explicou a deputada.    

 

Ela reforçou que no 2º turno, o presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, pediu a sua neutralidade. "Achei que era mais prudente porque na minha opinião nenhum das opções me representava, como não representou para milhares de cuiabanos, que tiveram que escolher qual eles achavam o que era menos ruim pra Cuiabá", esclareceu.  


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