Nesta segunda-feira, dia 14, completaram quatorze dias desde que manifestantes acamparam em frente ao 28° Grupo de Artilharia de Campanha (28° GAC) em Criciúma. E a mobilização deve ganhar uma proporção maior no dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República.
Um dos manifestantes, que preferiu não se identificar, disse ao Portal que o grupo segue organizado e agindo “dentro das quatro linhas da constituição”.
“Dia 15 vai ser gigantesco e com todo o envolvimento da sociedade civil organizada, patriótica e constitucionalista. Estamos fazendo tudo isso dentro da constituição”,
afirma.
Para ele, as notas emitidas pelo Ministério da Defesa deixaram evidentes a possibilidade de fraude no pleito que definiu Lula (PT) como o novo presidente do Brasil a partir de janeiro, após superar o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
O grupo segue mobilizado em frente ao 28° GAC desde o dia 1° de novembro. Desde então costumam cantar o Hino Nacional diariamente por volta das 16 horas e também por volta das 21 horas. Também é feita a oração do “Pai Nosso”. No local há estrutura para alimentação e também banheiros químicos.
“Mantemos tudo em ordem e limpo desde o primeiro dia. Sempre às 18 horas fazemos o arriamento da bandeira, com o Hino Nacional e a oração”,
disse outro manifestante.
Em Tangará da Serra os manifestantes continuam a se reunir todos os dias no Trevo da Melancia às 16 horas e conclamam a população a participarem dos atos de protesto. Até o momento, saíram do município seis ônibus com tangaraenses que se uniram aos que estão firmes na capital da República, mesmo passando por revezes causadas por uma tempestade que invadiu a área aonde os manifestantes estão acampados.