O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que realmente não irá se envolver na eleição suplementar ao Senado em Mato Grosso, que ocorre no dia 15 de novembro.
Botelho disse que “não se entusiasmou” com as propostas apresentadas por nenhum dos 11 postulantes ao cargo.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira (28), durante o lançamento do programa MT Mais, do Governo do Estado, no Centro de Eventos do Pantanal, na Capital.
“Não estou apoiando ninguém. Não vejo ninguém que me entusiasmou com as defesas, sobretudo da Baixada Cuiabana, da agricultura familiar, da industrialização desse Estado. Ninguém apresentou nada”, afirmou.
Não estou apoiando ninguém. Não vejo ninguém que me entusiasmou com as defesas
Botelho afirmou que manterá a postura de neutralidade nessa eleição, ainda que o seu grupo político esteja dividido em apoio entre o senador interino Carlos Fávaro (PSD), que tenta a reeleição, e o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB).
“Vou ficar neutro. Não vou apoiar ninguém e vou me limitar a votar”, afirmou.
Críticas a Fávaro
Recentemente, Botelho já havia dito que não havia possibilidade de apoiar a candidatura de Fávaro - a exemplo do grupo liderado pelo governador Mauro Mendes (DEM) - por vê-lo como um representante do agronegócio e não um “representante do povo”.
"Tem que representar o agronegócio, mas tem que representar também o pequeno, o feirante, o trabalhador da área rural", afirmou.
Candidatos
Além de Leitão e Fávaro, concorrem à vaga no Senado a tenente-coronel Rubia Fernanda (Patriota), José Medeiros (Podemos), Euclides Ribeiro (Avante), Reinaldo Morais (PSC), Valdir Barranco (PT), Elizeu Nascimento (DC), Procurador Mauro (Psol), Feliciano Azuaga (Novo) e Pedro Taques (SD) - sendo que este último teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral e recorreu da decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).