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POLÍTICA Segunda-feira, 23 de Setembro de 2019, 10:42 - A | A

Segunda-feira, 23 de Setembro de 2019, 10h:42 - A | A

AÇÃO CONTRA MENSALINHO

Ex-secretário revela lista de propina paga no Programa MT Integrado;

Olhar Direto

O ex-secretário adjunto da Secretaria de Transportes e Pavimentação Urbana de Mato Grosso (Setpu), Valdísio Juliano Viriato, revelou uma lista de empresas que supostamente pagaram propina ao governo de Mato Grosso durante a gestão Silval Barbosa. Os nomes participavam do Programa MT Integrado, responsável por pavimentação de rodovias no interior. As informações constam em denúncia por mensalinho pago a deputados estaduais.

 
Segundo Viriato, participaram do esquema as empresas: Guaxe Construtora, Apuí Construtora de Obras Ltda., Agrimat Engenharia e Empreendimentos, Construtora Campesato, Engemat, Paviservice Serviços de Pavimentação, Base Dupla Serviços de Construções Civil, Terraplanagem Centro Oeste, Rodocon Construções Rodoviárias, Guizardi Engenharia, JM Terraplanagem Construções.
 
O Ministério Público aponta que os valores desviados do MT Integrado serviram para pagar o mesalinho na Casa de Leis. Segundo o órgão ministerial, o dinheiro, considerado uma forma de extorsão, era cobrado no valor mensal de R$ 50 mil.
 
A quantia era exigida pelos parlamentares em troca de apoio político ao então gestor, Silval Barbosa, em razão do volume de capital que estava girando no estado de Mato Grosso por conta das obras milionárias em execução a partir de 2012, para o evento da Copa do Mundo de 2014.
 
Ações
 
Em consequência do mensalinho, o promotor de Justiça Arnaldo Justino da Silva, membro do Ministério Público, denunciou os ex-deputados estaduais Gilmar Fabris e Luiz Marinho por recebimento.
 
Contra Fabris, conforme denúncia assinada no dia 16 de setembro, há pedido de bloqueio liminar no valor de R$ 4,2 milhões. No mérito, há pedido de restituição no valor de R$ 600 mil, pagamento de multa civil de R$ 1,8 milhão e ainda o pagamento de dano moral coletivo de R$ 1,8 milhão.
 
Contra Luiz Marinho,conforme denúncia assinada no dia 17 de setembro, há pedido de bloqueio liminar até o montante de R$ 2,8 milhões. No mérito, ressarcimento no valor de R$ 400 mil, pagamento de multa civil estipulada em R$ 1,2 milhão e ainda no pagamento de dano moral coletivo também de R$ 1,2 milhão.


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