O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) avaliou como um “grande cara de pau” o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pelas críticas feitas ao secretário municipal de Fazenda, Marcelo Bussiki.
Os comentários começaram após Bussiki declarar que a gestão passada teria se apropriado indevidamente de R$ 200 milhões descontados da folha de pagamento dos servidores municipais.
Emanuel, então, disse durante entrevista à imprensa que o secretário é “retardadinho” e usa mentiras para convencer o povo cuiabano sobre a eficiência de seu trabalho.
“Primeiro que é um grande cara de pau por criticar uma pessoa como o Bussiki. O Emanuel precisa se isolar, cuidar da sua vida privada e deixar a gestão acontecer: você teve oito anos para administrar, mas fez a capital fraca e o cuiabano perder o brilho”, considerou.
“Emanuel deixou Cuiabá negativada, no Serasa. A capital está passando por um processo de retomar a credibilidade perante aos pagadores e a expectativa é retomar os investimentos”, acrescentou.
Além de elogiar o currículo de Bussiki, Diego afirmou que o secretário está resolvendo irregularidades deixadas pela gestão anterior.
“Marcelo Bussiki é um técnico, auditor do Tribunal de Contas do Estado [TCE-MT], entende muito de orçamento. Pagou a folha salarial que você [Emanuel] deixou para trás, então agradeça”, rebateu.
“Respeite o trabalho de quem tem feito o que o senhor não fez: honrar compromissos e pagar fornecedores em dia. O Bussiki está respeitando o dinheiro do consumidor”, completou.
“Sem probidade”
Nos bastidores, circulam rumores de que o ex-prefeito pretende disputar uma vaga no parlamento estadual ou federal. Diego, então, apontou que Emanuel não demonstrou probidade para exercer um cargo público.
“Tudo que está de irregular da gestão está sendo encaminhado aos órgãos de controle, resta saber se Emanuel estará solto e elegível até 2026. Espero que não possa concorrer, porque não demonstrou probidade para exercer um cargo público”, avaliou.
“Se ele for para a urna, que não seja eleito, porque é o perfil do político que o Brasil, Mato Grosso e Cuiabá não merecem”, concluiu.