Pensar regionalmente, considerando as necessidades e particularidades de cada município de uma região. Este é o conceito de atuação parlamentar por Tangará da Serra e região defendido pelo candidato a deputado estadual Edilson Sampaio, do Republicanos.
Segundo Edilson, atribuir foco regional às políticas públicas a partir de uma visão macro favorece o desenvolvimento conjunto. “Já temos estruturas para isso, mas precisamos valorizá-las ainda mais em razão da sua utilidade”, observa o candidato, mencionando os consórcios regionais, como o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental e Turístico do Alto do Rio Paraguai (CIDES ARP) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região do Médio-Norte Mato-grossense (CISMNORTE).
O republicano destaca que as particularidades regionais devem ser levadas em conta quando da implementação de políticas públicas assertivas, de obras e investimentos. “É preciso observar as condições ambientais e socioeconômicas da região para definir como o poder público deve agir, em que deve investir e o que deve priorizar”, defende, lembrando que os consórcios se inserem nesse contexto por estarem plenamente inteirados das realidades regionais.
A região polarizada por Tangará da Serra inclui três grandes áreas geográficas do estado.
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O Sudoeste abrange Barra do Bugres, Nova Olímpia, Denise e Porto Estrela, enquanto o Norte inclui Campo Novo do Parecis, Campos de Júlio, Diamantino e Sapezal. Já o Centro-Sul abriga Arenápolis, Nortelândia, Santo Afonso, Alto Paraguai e Nova Marilândia. Todos esses municípios estão interrelacionados no aspecto socioeconômico.
Edilson aponta que toda essa macrorregião tem demandas localizadas. Enquanto uns municípios têm a produção de grãos, outros têm a pecuária de corte e leite, a silvicultura, ou a força do comércio e do setor de serviços. Ou seja, cada município da região tem as suas vocações, cada uma delas atendendo não só as demandas locais, mas também as dos municípios circunvizinhos.
Pontos de demanda
Sampaio destaca a logística, a saúde e a qualificação de mão de obra como alguns dos pontos de demanda. “Já temos investimentos nas estradas estaduais que conectam o Sudoeste, o Norte e o Centro-Sul às outras regiões do estado e, daí, aos grandes centros”, considera. “Somente com uma boa logística a região conseguirá atrair investimentos privados para incrementar suas diversas vocações e abrir novas frentes de negócios no Comércio, na Indústria e no setor de Serviços”, completa.
Ele ressalta, também, a importância em se pensar e agir pelas estruturas físicas e equipamentos dos hospitais, assim como as especialidades e procedimentos para as demandas na saúde pública. “Teremos, em dois ou três anos, um hospital regional em Tangará da Serra para atendimento em média e alta complexidade, mas os municípios podem ter hospitais para atender pacientes em procedimentos menos complexos, como pequenas cirurgias, evitando gargalos e promovendo agilidade nesses atendimentos”.
A região demanda profissionais para atuação no comércio e serviços, na agropecuária e na agroindústria, como as usinas de açúcar e etanol, os frigoríficos e outros segmentos industriais. Estes setores são supridos pelos cursos superiores e de capacitação, que formam profissionais graduados e mão de obra qualificada para as vagas geradas pelas vocações econômicas regionais. “As escolas técnicas e as universidades exercem um papel fundamental no desenvolvimento”, aponta.
“São demandas que precisam ser priorizadas a partir de uma interpretação regional. Um município complementa e dá suporte ao outro. Com esse planejamento, conseguiremos melhorar a qualidade de vida das nossas famílias, manter nossos filhos e netos aqui, junto de nós, com boas colocações no mercado de trabalho”, conclui.