O Jornal Centro-Oeste Popular recebeu o candidato ao Senado, Feliciano Azuaga (Novo), de 40 anos, onde contou um pouco sobre suas propostas para Mato Grosso e suas estratégias de campanha.
Doutor e mestre em economia, o professor universitário, nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, mas mora Mato Grosso há 14 anos.
Feliciano é o candidato com o menor patrimônio declarado à Justiça Eleitoral nas eleições suplementares ao Senado em Mato Grosso. O único bem apresentado pelo candidato foi um terreno no valor de R$ 170 mil, em Sinop (a 500 km de Cuiabá). Feliciano afirma não se sentir ameaçado e nem prejudicado por ser o candidato com menos recurso financeiro.
"Eu não vejo como desvantagem. O que dá desvantagem é que nós optamos por não usar o dinheiro público, porque tem um pensamento de que dinheiro público tem que ir para o cidadão e não para campanha política", disse o candidato.
"Muitos acumulou patrimônio, porque faz da política uma profissão, no partido novo, você só pode ficar durante duas eleições, porque política não é carreira, e sim contribuição, pro isso se chama servidor público. Agora tem pessoas com mais de 20 anos de política, isso não tem cabimento, só usa o dinheiro público para se auto beneficiar", completa o candidato ao senado.
Umas das propostas do candidato é acabar com os privilégios dos políticos e combate à corrupção, caso seja eleito.
“Acabar com o privilégio dos políticos, sendo um exemplo desde o início da campanha não utilizar recursos público e abrindo mão de todos os privilégios que o cargo oferece. Apoiar todas as medidas de fortalecimento da economia de Mato Grosso. E incentivar tecnologia e educação no estado”, declarou.
Feliciano analisa os concorrentes como sem projetos consistentes e afirma que está bem satisfeito e confiante durante essa campanha eleitoral.
"São políticos profissionais de carreira, e não políticos que vem repetindo os meus clichês. Não tem proposta consistente, e a população está cansada desses políticos profissionais que são apenas promessas e gasta o dinheiro público. Então assim não tenho medo e estou bem seguro de que podemos vencer e mudar essa política", disse.
O professor que decidiu enfrentar essa disputa após passar muito tempo reclamando nas redes sociais, até ser desafiado a fazer algo em vez de reclamar. Frustrado por sempre ter que votar na mesma pessoa, fez com que ele tomasse coragem para enfrentar seus concorrentes nessa eleição de 2020.
"Eu reclamava muito sobre votar no menos pior, tive uma conversa com a minha esposa e percebi que sou capacitado para ocupar esse cargo e poder realmente fazer algo por Mato Grosso", contou ele.