Por meio da Resolução 109/2023, a Câmara Municipal criou a Comissão Especial de Acompanhamento do Clima em Cuiabá e seus efeitos na população. Os trabalhos terão prazo de 120 dias, prorrogável por mais 120 dias, se necessário para a conclusão dos trabalhos.
A comissão será presidida pelo vereador Luis Cláudio (PP), o relator será o vereador Demilson Nogueira (PP) e terão como membros os vereadores Sargento Joelson (PSB), Rogério Varanda (MDB), Maysa Leão (Republicanos) e Fellipe Corrêa (Cidadania).
O documento foi publicado na Gazeta Municipal desta terça-feira (12.12) e foi assinado pelo presidente Chico 2000 (PL) no dia 11 de dezembro.
O pedido de instalação da comissão partiu do vereador Luis Cláudio. Ele argumentou que é preciso discutir as formas de minimizar as ondas de calor que elevaram as temperaturas neste ano acima de 40ºC.
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No dia 1º de dezembro, ele promoveu uma audiência pública para debater o assunto com técnicos, representantes da sociedade civil organizada, instituições e universidades. “Precisamos de programas e políticas públicas para que a gente possa suportar e que Cuiabá não fique inabitável”, disse ele.
Neste ano, a capital passou por ondas de calor acima de 40°C e a média da temperatura está até 4°C a mais do que o comum. No mês de novembro, do dia 6 ao dia 18, as máximas foram acima dos 40ºC. "Ou seja, fator incomum para o período e que não tinha sido registrado antes. Foram 14 dias seguidos com máximas acima dos 40ºC, atingindo o pico de 42ºC, temperatura esta que nunca tinha sido registrada até 2009 em Cuiabá nem nos meses historicamente mais quentes, como setembro e outubro", afirmou Luis Cláudio lembrando ainda que em outubro deste ano foi registrado 44,2º C de temperatura, assim sendo 2023 o mais quente da história de Cuiabá.