Finalmente um sonho antigo dos tangaraenses parece estar mais próximo de se concretizar depois da 36ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Tangará da Serra realizada na terça-feira, 18, quando os vereadores aprovaram por unanimidade o valor de R$ 8.650.845,06, destinados a custear despesas da Secretaria Municipal de Saúde.
“A presente abertura de Crédito Suplementar visa disponibilizar recursos para a contratação de pessoal, para abertura de 20 leitos de enfermaria, para atendimento de pré e pós cirurgias gerais, ginecológicas, ortopédicas e partos, para ampliação de sete leitos em pediatria e três leitos de estabilização no Hospital. Além de possibilitar a contratação via processo licitatório dos serviços especializados do Centro Cirúrgico, de 10 leitos de UTI geral e do serviço de imagens, incluindo ultrassonografia e tomografia”,
diz trecho do Projeto de Lei enviado a Câmara pelo Executivo Municipal.
“Para mim é o projeto mais relevante que está passando pela Câmara Municipal hoje. É uma cobrança nossa desde o início do mandato a questão do Centro Cirúrgico em nosso município. É muito sofrimento os nossos pacientes pegarem ônibus de madrugada para Cuiabá ou outros municípios. Então teremos a possibilidade de nossos moradores serem atendidos aqui no nosso município. Graças a Deus que foi aprovado”,
destacou a vereadora Elaine Antunes.
A vereadora foi seguida tanto em voto quanto em reconhecimento da necessidade da implementação do mesmo o mais rápido possível em Tangará pelo vereador Eduardo Sanches.
“Nós vereadores sempre estamos na ponta e vivenciamos muito essa dor da Saúde. E a gente aqui luta muito e aponta soluções. (...) Agora nós aprovamos esse projeto de suplementação que avança, mas era uma discussão que poderia ter sido iniciada logo após a questão da OS que foi reprovada e teve um prazo maior. Então, a Saúde realmente não vem bem. A gente sabe que tem condições de melhorar e avançar, mas precisa que se tome algumas decisões mais duras nesse momento e leve essa execução lá na ponta, onde se sentem as dores”,
disse o vereador.
Outro ponto dentro do assunto em que os pares também concordaram foi quanto a ineficiência na gestão da Secretaria Municipal de Saúde, hoje gerida pela secretária Gicelly Zanatta, que recebeu duras críticas dos legisladores.
Um dos mais enfáticos foi o vereador Davi Oliveira, que é presidente da Comissão de Saúde, que alertou o Executivo que se a secretária se mantiver no cargo terá de agora em diante todos os seus votos negativos aos pedidos relacionados à Saúde no município.