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POLÍTICA Terça-feira, 17 de Setembro de 2019, 09:33 - A | A

Terça-feira, 17 de Setembro de 2019, 09h:33 - A | A

POSSÍVEL ELEIÇÃO SUPLEMENTAR

Botelho: "Tudo é possível. Candidatura ao Senado não está descartada"

Por: PAULO COELHO
Hiper Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), admitiu nessa segunda-feira (16) em entrevista ao HNT/HiperNotícias que pode disputar o cargo de senador da República, numa eventual eleição suplementar, caso a senadora Selma Arruda (PSL) tenha sua cassação confirmada pelo Tribunal Superior Eleioral (TSE).

“Não descarto, não. Vai depender da conjuntura partidária”, disse Botelho. Selma Arruda teve seu diploma cassado, por unanimidade, em abril deste ano pelo TRE-MT. Ela, porém, recorreu à corte superior eleitoral e aguarda a decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

O DEM já conta com o senador Jayme Campos, eleito juntamente com Selma Arruda no pleito de 2018.

Não obstante à cassação unânime em Mato Grosso, na semana passada (10) a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que vive seus últimos dias frente à PGR, se manifestou pela confirmação da cassação de Selma, sob alegação de prática de caixa dois e abuso de poder econômico. Dodge, com isso, requereu que o Tribunal Superior Eleitoral  determine  eleição suplementar no Estado.

A possibilidade de uma nova eleição tem mexido com a cabeça de alguns políticos do Estado. No próprio DEM, o atual vice-presidente da sigla, Júlio Campos, quando da cassação de Selma pelo TRE-MT, se colocou “à disposição”. Júlio é irmão de Jayme e já foi senador da República (1991/1999).

O próprio presidente do (ainda) partido de Selma, PSL, deputado federal Nelson Barbudo, também já considerou a hipótese de disputar eventual e inédita eleição suplementar para senador em Mato Grosso.

O mais ávido pela vaga de Selma, é Carlos Baqueta Fávaro (PSD, que amargou um terceiro lugar na disputa ao Senado no ano passado, com mais de 240 mil votos a menos que Selma e mais de 55 mil votos a menos do que o segundo colocado e também eleito, Jayme Campos.

Em abril passado, já na iminência da cassação de Selma pela corte estadual eleitoral, Eduardo Botelho já havia admitido, também em entrevista ao HNT/HiperNotícias,  que “se tiver a eleição, vou colocar meu nome na disputa sim, meu sonho é ser senador”.

 

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