O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil) caminha para uma reeleição tranquila e deve novamente comandar a Mesa Diretora da Casa. Ele já conta com o apoio de pelo menos 14 parlamentares.
Botelho, porém, já avisou que vai ingressar com uma consulta no Supremo Tribunal Federal (STF) para saber se ele poderá ser candidato ao comando da Casa de Leis no próximo biênio (2023-2025).
A consulta visa saber há legalidade da recondução de cargo, já que um entendimento recente da Corte Suprema, ficou proibido a recondução de parlamentares aos mesmos cargos da Mesa Diretora na Câmara e no Senado Federal.
“Existe a questão legal se eu posso ou não [ser reconduzido].
Nós vamos fazer uma consulta no Supremo para ver se pode. A princípio parece que não. É uma questão que estamos discutindo, mas com tranquilidade”, afirmou na semana passada, frisando que apenas após a resposta do STF dará continuidade às articulações.
A eleição para a Mesa Diretora ocorre no dia 1º de fevereiro de 2023, quando é dada posse dos deputados reeleitos na disputa eleitoral de outubro deste ano.
Botelho explicou à imprensa que o deputado Max Russi (primeiro-secretário) e a deputada Janaina Riva (vice-presidente) estão cientes da consulta ao STF e deram “carta branca” para que ela conduza as conversações sobre a mesa.
Seja qual for a interpretação, a tendência é que a ALMT tenha chapa única a Mesa Diretora, articulada pelos principais nomes para a Mesa, o próprio Botelho, e também Max Russi (PSB), atual primeiro-secretário.
CANDIDATURA A PREFEITO
O nome de Eduardo Botelho também já vem sendo apontado como provável candidato a prefeito de Cuiabá. De perfil municipalista, o nome do deputado tem grande aceitação na Capital, onde tem serviços prestados.
Sobre o assunto, ele admitiu que vai começar a construção de sua candidatura, e que vai trabalhar desde já para que lá na frente, tenha condições de disputar o comando do Palácio Alencastro. Estou na parada, na luta. Vou tentar construir isso que evidentemente tem uma construção, né. Você tem que começar a trabalhar, mostrar a cara, começar a ir nos bairros, identificar os problemas da cidade e vou começar a fazer esse trabalho”, ressaltou.
Ele diz, porém, que não há nenhuma pressa para alguma definição, lembrando que as eleições acabaram recentemente e ainda é prematuro se aprofundar no assunto.
“Nós nem acabamos a eleição direito, ainda tem segundo turno, tem a posso de novo mandato, não estamos falando sobre isso. Vontade é uma coisa, agora acontecer é outra”, pontuou, afirmando que as conversas ganharão corpo futuramente, e que agora é hora de trabalhar as pautas na Assembleia Legislativa.
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Um ponto comum entre as lideranças do União Brasil, conforme o deputado, é que o partido tenha um nome na disputa pelo Alencastro. Para o presidente da ALMT, o partido saiu fortalecido das eleições em Mato Grosso.
“O União Brasil saiu profundamente fortalecido destas eleições com Mauro Mendes reeleito com quase 70% dos votos e ainda elegeu quatro deputados estaduais, dois deputados federais e batemos na trave para eleger um quinto para a Assembleia”.
VAGA NO TCE
Quanto a uma possível ida para o Tribunal de Contas do Estado, Botelho novamente descartou. “Não tem essa possibilidade de TCE”, disse, acrescentando que no caso da Prefeitura de Cuiabá, pretende manter diálogo com todos.