19 de Setembro de 2024

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POLÍCIA Quinta-feira, 10 de Outubro de 2019, 08:15 - A | A

Quinta-feira, 10 de Outubro de 2019, 08h:15 - A | A

OPERAÇÃO FAKE PAPER

Polícia fez buscas no Parque das Mansões em Tangará, mas acusado é preso em Campo Novo

Diário da Serra

Desencadeada nesta quarta-feira, 9, pela Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários Contra a Administração Pública (Defaz), a Operação Fake Paper tinha Tangará da Serra em sua lista de cidades com mandados de busca e apreensão a cumprir.

 

De acordo com o delegado da PJC, Adil Pinheiro, houve diligência na cidade, visando o cumprimento de mandado em desfavor de um dos alvos da operação em uma casa localizada no Parque das Mansões. Entretanto, ao chegarem no local, os agentes da Defaz e da Polícia Civil constataram que o alvo, que tinha dois endereços possíveis, não se encontrava em Tangará, mas sim em Campo Novo do Parecis. O nome do preso não foi divulgado.

“O alvo tinha dois possíveis endereços em Campo Novo do Parecis e Tangará da Serra. Confirmou-se o endereço de Campo Novo do Parecis, onde o alvo foi preso. Em Tangará da Serra o mandado portanto foi abortado. Não houve busca e apreensão em Tangará da Serra”, afirmou, ao explicar que a Polícia Civil de Tangará da Serra, através da Delegacia Regional, prestou apoio à operação deflagrada em combate a sonegação de impostos e outros crimes tributários.

 

“A diligência foi documentada, foi registrado um boletim de ocorrência, feito um relatório e encaminhado para a equipe da Delegacia Fazendária da capital”, pontuou.

 

Além do município de Campo Novo do Parecis, a operação exige o cumprimento de mandados de busca e apreensão em outras cidades da região, sendo elas Barra do Bugres e Juína. Cuiabá, Canarana e Sorriso, também foram incluídas na rota da Fake Paper.

Segundo informações da Polícia Civil, empresas emitiam mais de R$ 300 milhões em notas “frias”. Os documentos falsos eram utilizados por produtores rurais com o objetivo de sonegar impostos, fraudar licitações e até mesmo “esquentar” mercadorias oriundas de furtos ou roubos.


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