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POLÍCIA Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2020, 10:14 - A | A

Quinta-feira, 10 de Dezembro de 2020, 10h:14 - A | A

CASO ISABELE

Pais de atiradora pedem perícia para saber se DNA é de Isabele

Gazeta Digital

Defesa do empresário Marcelo Martins Cestari e esposa Gaby Soares de Oliveira Cestari requisita perícia de DNA do sangue apresentado na pistola Imbel .380, usada pela filha de 15 anos para matar Isabele Guimarães Ramos, 14. O objetivo é saber se o sangue encontrado é compatível com o da adolescente assassinada. Além desta perícia, a defesa do casal, denunciado pelos crimes de homicídio culposo, fraude processual, posse ilegal de arma de fogo, entrega de arma de fogo a menor e corrupção de menores, requisita perícia em 17 cartuchos de munição, perícia complementar na pistola usada no homicídio e nova perícia de microscopia eletrônica no banheiro da casa dele, onde Isabele foi morta com um disparo no rosto em 12 de julho deste ano.

 

Os pedidos foram protocolados pelo advogado Artur Osti, na ação penal contra o casal, que tramita na 8ª Vara Criminal da Capital em 3 de dezembro. Justifica os pedidos dizendo que as provas periciais são indispensáveis para esclarecer a verdade, “até aqui bastante alterada pela seletividade dos trabalhos feitos na fase inquisitorial”. Busca ainda a “elucidação da dinâmica dos fatos, possibilitando, portanto, a correta qualificação jurídica a ser dada ao resultado morte que atingiu a vítima”.

 

Outro material a ser periciado, conforme pedido de Osti, é a maleta plástica (case) em que era transportada a arma do crime. Pede a perícia metalográfica e de microscopia eletrônica no objeto. A intenção é saber se foram encontrados resquícios de pólvora na parte interior ou exterior do case ou elementos químicos inerentes a explosão de espoleta. Requisita nova perícia de balística na pistola Imbel 380, visando identificar sua eficiência para disparo. O pedido busca responder questionamentos sobre o carregamento de projétil na câmara e cano, bem como acionamento de gatilho e disparo.

 

Nove testemunhas foram arroladas pela defesa de Cestari, entre elas o médico Manoel Garibaldi Cavalcanti Mello Filho e o delegado Olímpio da Cunha Fernandes. O primeiro foi acionado logo após o disparo pela família do empresário e constatou o óbito de Isabele. O delegado atuava no plantão da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi responsável pela autuação do empresário pela posse ilegal de arma de fogo.


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