24 de Abril de 2025

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POLÍCIA Quarta-feira, 06 de Novembro de 2019, 09:02 - A | A

Quarta-feira, 06 de Novembro de 2019, 09h:02 - A | A

EVITOU ASSASSINATO

“Gritei, mas ele não parava; então atirei”, lembra policial militar

Midia News

A policial militar Cláudia Kafer, de 32 anos, que evitou um assassinato ao atirar no homem que tentava matar um desafeto em Colniza (1.064 km de Cuiabá), disse que foi obrigada a apertar o gatilho.

O caso aconteceu em uma sorveteria no Distrito de Guariba no último domingo (3).

“Saquei a arma e comecei a gritar com ele, mas ele não parava. Então efetuei o disparo”, relatou a policial em entrevista ao MidiaNews.

Cláudia contou que, naquele dia, estava de folga e parou para comprar uma água na sorveteria. Já no caixa, ela conta ter ouvido o barulho de cadeiras sendo jogadas no chão e gritos.

 

A policial revelou que teve que agir rápido para evitar o homicídio. Ela sacou a arma que estava na bolsa e começou a gritar com o homem.

“Eu só falava: ‘Para, para! Polícia! Larga o facão!’. No momento em que ele deixou o facão cair, eu já estava gritando com ele e achei que ele fosse parar. Mas ele não parou, pegou o facão no chão e continuou [os ataques]. Foi o momento em que atirei”, relembrou.

Apesar da tensão, a militar afirmou que agiu com cuidado e acabou baleando a perna direita do agressor. Toda a ação durou cerca de 20 segundos.

“Na verdade, eu tive cautela, por isso não me aproximei muito. Foi muito rápido”, explicou.

Cláudia, que completa nove anos na corporação em fevereiro do próximo ano, conta que nunca tinha passado por situação semelhante.

Ela afirmou que se tornou policial justamente para proteger a população e salvar vidas.

“Sempre admirei a profissão, que carregamos o lema servir e proteger. E foi isso o que aconteceu nessa ocorrência, em que consegui salvar uma vida”.

Após o crime, a militar chegou a conversar com a vítima e sua esposa. Segunda ela, o casal agradeceu a ação rápida.

“Ele disse que se eu não estivesse lá, o agressor teria matado-o”, relatou a soldado.

O crime

Conforme o boletim de ocorrência, a vítima estava em uma sorveteria quando, de repente, o homem chegou na garupa de uma moto e começou a atacá-lo com golpes de facão.

Uma câmera de segurança do local flagrou toda a ação. A policial militar, que tinha parado no estabelecimento para comprar água mineral com o namorado, percebeu a confusão.

Rapidamente ela sacou a arma e ordenou o suspeito a largar o facão. No entanto, o homem a ignorou e continuou o ataque.

Para interromper a agressão, a militar atirou na perna do agressor.

Logo em seguida, ela acionou a Polícia Militar e uma ambulância.


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