As ocorrências policiais referentes ao perigoso ‘Golpe do WhatsApp’ cresceram em Tangará da Serra. De acordo com o Delegado de Polícia Adil Pinheiro, as estatísticas aumentaram consideravelmente em todo o país, necessitando de maior atenção de toda a população.
“Para evitar cair nesses golpes, a população tem que desconfiar das coisas, não pode já ir confiando em todas as conversas que chega. Quando chegar mensagem de alguém pedindo dinheiro emprestado, se aquela pessoa não tiver o hábito de pedir, desconfie, ligue para a pessoa. Se for pessoa próxima (as vítimas) vão reconhecer a voz. De maneira alguma repasse o código verificador do WhatsApp. Isso vale para qualquer outro tipo de senha, não repassem quando não tiver absoluta certeza”, alertou o delegado.
Os golpistas entram em contato com a vítima através do número de telefone disponibilizado geralmente nos sites de vendas. Na mensagem, os criminosos afirmam que há reclamações referentes ao contato do cliente no anúncio de venda e pedem que ele confirme seu número, fornecendo o código enviado por SMS.
Ao mesmo tempo em que mandam essas mensagens, os golpistas tentam ativar o WhatsApp em um novo dispositivo com o número da pessoa. Logo, o código enviado por SMS se refere a uma autenticação do novo dispositivo, enviado pelo próprio WhatsApp — nada tem a ver com o site de compra e venda. Quando a pessoa fornece a informação que chega no seu aparelho, os criminosos são capazes de clonar a conta no mensageiro.
Na segunda parte do golpe, os fraudadores enviam mensagens para os contatos mais recentes, geralmente familiares ou amigos próximos da pessoa, e pedem empréstimo para uma despesa urgente.