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POLÍCIA Quarta-feira, 25 de Setembro de 2019, 10:07 - A | A

Quarta-feira, 25 de Setembro de 2019, 10h:07 - A | A

OPERAÇÃO COVERAGE

Câmara mantém liberdade concedida a policial acusado em esquema criminoso

Da Redação - Arthur Santos da Silva
Olhar Direto

Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) reafirmaram nesta terça-feira (24), em julgamento de mérito, a liberdade concedida ao tenente da Polícia Militar Thiago Satiro Albino, preso preventivamente durante a operação Coverage.

A decisão colegiada foi relatada pelo desembargador Marcos Machado. Satiro havia concedido liberdade em decisão liminar do desembargador Pedro Salamoto, durante plantão judicial.
 
O Ministério Público de Mato Grosso já ofereceu denúncia criminal relacionada à operação Coverage. Foram alvos cinco oficiais da Polícia Militar. Além de Satiro, o segundo tenente Cleber de Souza Ferreira, os tenentes coronéis Marcos Eduardo Ticianel Paccola e Sada Ribeiro Ferreira e o terceiro sargento Berison Costa e Silva.
 
Os denunciados devem responder pelos crimes de organização criminosa, embaraço de investigação em três inquéritos, falsidade ideológica, fraude processual e inserção de dados falsos em sistema de informações. Além da condenação pelos crimes praticados, o Ministério Público requereu que, ao final da ação penal, seja decretada a perda definitiva do cargo público dos cinco réus.
 
Consta na denúncia, que os oficiais militares utilizaram-se de seus cargos e funções de relevância para fomentar esquema criminoso voltado à adulteração de registros de armas de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema informatizado da Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio da Polícia Militar.

Uma das armas de fogo que teve o registro adulterado, adquirida por um dos denunciados, segundo o Ministério Público, teve como objetivo ocultar a autoria de sete crimes de homicídios, sendo quatro tentados e três consumados, ocorridos entre os anos de 2015 e 2016, praticados pelo grupo criminoso conhecido como “Mercenários”.


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