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GERAL Terça-feira, 11 de Outubro de 2022, 10:31 - A | A

Terça-feira, 11 de Outubro de 2022, 10h:31 - A | A

TRÂNSITO ANIMAL

Registro da marca de fogo no Indea garante segurança e rastreabilidade

redação

Os produtores rurais de Mato Grosso têm até junho de 2023 para cadastrar a “marca a fogo”, utilizada pelos produtores rurais para a identificação permanente de bovinos e bubalinos no Sistema Informatizado do Indea.

Para efetuar o registro, o produtor deve levar sua ferramenta de "marca a fogo" ao Indea-MT, preencher e assinar o “Formulário para o Registro de Marca a Fogo”. Os documentos estão disponíveis no site www.indea.mt.gov.br, em Sanidade Animal > Cadastramento Pecuário.

Se possuir mais de uma marca, o produtor deve levar todas as ferramentas, registrá-las e informar quais são utilizadas em cada exploração pecuária de sua titularidade.

Quem não utiliza marcação a fogo, também deve informar ao Indea e registrar a forma utilizada para identificar seus bovinos e bubalinos, preencher e assinar a “Declaração da Não Utilização da Marca a Fogo”.

Após o registro da modalidade de identificação, ela sairá impressa na Guia de Trânsito Animal (GTA), que facilitará a fiscalização dos animais em transporte.

Caso o produtor rural não faça o registro da marca de fogo, será penalizado e não poderá emitir a GTA, inviabilizando a atividade. A partir de julho, a marca de fogo informada pela propriedade deverá corresponder à guia de trânsito, senão o produtor também poderá ser alvo de sanções.

Além de melhorar a rastreabilidade do rebanho, a medida também representa mais segurança e inibe ações de roubos e furtos de gado no estado, identificando a quem pertence os animais.

Conforme os dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), de janeiro a agosto deste ano foram registradas 160 ocorrências de furto de gado e outros cinco registros de roubo. A quantidade de animais não foi especificada.

“O registro da marca de fogo é para complementar a Guia de Trânsito Animal (GTA), gerando maior segurança ao produtor”, explicou o coordenador de Defesa da Sanidade Animal, Felipe Peixoto.


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