A formatura do curso foi realizada na tarde desta quarta-feira (06) e contou com a presença da Juíza Criminal Dra. Edna Coutinho, da Diretora do Presídio, Marciele Marcieli Aparecida Naves, da idealizadora do projeto, Professora do IFMT, Maria Cleunice Fantinatti, bem como do Diretor do IFMT - Campus de Tangará da Serra, Gilcélio Perez.
Foram 170 horas de carga horária no curso, que trouxe para as reeducandas, conteúdos voltados para a autoestima, saúde da mulher, noções de gestão de negócios e empreendedorismo, além de ensinar receitas de alimentação saudável.
Fotos por: Gilvan Melo/ Gazeta FM Tangará
Alimentos servidos na formatura foram produzidos pelas próprias reeducandas durante o curso.
A Diretora da Cadeia Feminina de Tangará da Serra ressaltou a importância da parceria com o IFMT. “É um curso de alimentos fitness. Importante porque quando elas saírem do sistema prisional, estarão capacitadas para serem inseridas no mercado de trabalho e até terem seu próprio negócio. Nosso trabalho visa que elas tenham um novo começo. Quando elas participam dos cursos que a unidade oferece, são exemplo inclusive para as demais detentas, porque além de estarem se capacitando, estão ainda remindo pena”, disse Marciele.
A diretora explicou ainda que para participar dos cursos, as reeducandas passam por seletivo que observa critérios fortes que atendem demandas de segurança e disciplina.
O curso foi uma iniciativa da Professora do IFMT Maria Cleunice Fantinati, através do Projeto Tereza de Benguela. Em entrevista à Gazeta FM Tangará, a professora ressaltou a satisfação alcançada ao longo do curso, no convívio com as reeducandas.
“Foi ótimo este convívio e aprendizado no dia a dia. Elas mostraram muito interesse em aprender. Sempre tivemos ótimo feedback. Elas aguardavam ansiosas por 4ª e 6ª-feira quando vínhamos aqui com nossa equipe. Todos os professores que vieram, tanto da nossa instituição, quanto de outras, tiveram experiências maravilhosas com estas mulheres e se sentiram úteis. Hoje elas estão mais preparadas para serem inseridas na sociedade. Não só porque recebem certificação de confeiteiras. Nós desenvolvemos outros conteúdos, como ética, até chegar na prática. Então, elas tiveram formação ampla e adequada”, disse a Professora.