Graças ao árduo trabalho de pesquisadores, empresas e produtores rurais, o agronegócio brasileiro se supera ano após ano.
Em 2022 não será diferente.
A mais recente estimativa da safra de grãos 2021/22, divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apontou crescimento de 6,2% sobre a colheita anterior e deve atingir 271,3 milhões de toneladas.
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Olhemos o caso do milho.
Esse grão, que pesa entre 60% e 70% do custo da alimentação dos animais de produção, ocupará 21,3 milhões dos 73 milhões de hectares do total de grãos no país.
Com uma produção estável na primeira safra do cereal, próximo a 24,8 milhões de toneladas, a Conab estima que a segunda safra do grão registre uma elevação de aproximadamente 45% se comparada com o ciclo anterior, passando de 60,7 milhões de toneladas para 88 milhões de toneladas.
O fato é que é muita terra para semear, cultivar, cuidar e tratar para chegar à produção abundante, contando com a ajuda de São Pedro para mandar a chuva nos momentos certos e na quantidade certa.
O milho é um dos principais motores na agropecuária e, por óbvio, seu cultivo intensivo tem muitos desafios na forma de insetos, pragas e ervas daninhas. Esses inimigos, por vezes microscópicos, aterrorizam lavouras e podem significar perdas de centenas de milhões de reais caso não sejam controlados. Para combater esses males, os agricultores sabem que não podem prescindir de uso de defensivos agrícolas, herbicidas e fungicidas, importantes aliados e vetores do sucesso da produção.
Porém, há pragas que não são silenciosas, e muito menos piedosas, que continuam a assombrar as lavouras, incluindo as de milho, em todas as regiões do Brasil: os animais silvestres e exóticos.
Queixada, javaporco e capivara encontram na produção agrícola o ambiente perfeito para ter alimentação farta e reproduzir sua prole.
Dispondo do chamado Triplo A (abrigo, água e alimento), os animais se escondem nas áreas de preservação permanente, obrigatórias em todas as propriedades, invadem os limites das lavouras e chegam a dizimar até 30% da produção.
Ao contrário das pragas mencionadas anteriormente, o manejo desses animais é extremamente difícil, além de supervisionado pela lei. No caso dos silvestres, como capivara e queixada, o artigo 29 da Lei nº 9.605 deixa claro: é crime contra a fauna "matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente". Ou seja, com estes animais já dentro da lavoura, não há o que fazer de forma rápida. Mas os danos, caro amigo produtor, estes sim são instantâneos.
A dúvida que paira, então, é: como, em conformidade com a legislação brasileira, é possível manter a lavoura protegida desses animais? Se não é permitido nem os capturar, o produtor fica de mãos atadas? Essas perguntas têm resposta. A questão principal é avaliar prioridades. A segurança da produção é prioritária? O investimento em cercamento com tecnologia e efetividade é prioritário?
Coloco essas questões em evidência porque o cercamento da propriedade como um todo e da lavoura em especial é a única maneira segura de proteção do patrimônio contra os animais silvestres e exóticos.
Durante pelo menos três décadas de estradas, percorrendo o Brasil e visitando produtores rurais que sofrem desses males, pude conferir de perto inúmeros casos de instalação incorreta ou insuficiente de cercas. O resultado é o desânimo e o prejuízo financeiro.
Por isso, empresas como a Belgo Bekaert, assim como as que fornecem produtos contra pragas e doenças, também investem em pesquisas e inovação para resolver esse problema dos produtores rurais. Cercas prontas e criadas especialmente para o controle da fauna no meio rural são eficazes, seguras e comprovadamente duram mais de 10 anos se instaladas corretamente. Acredite: os animais são espertos, têm fome e colocam em xeque todo o trabalho árduo realizado de sol a sol 365 dias por ano. Não deixe o lucro da colheita escorrer. A solução é simples e está ao seu alcance.