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GERAL Sexta-feira, 16 de Agosto de 2019, 08:48 - A | A

Sexta-feira, 16 de Agosto de 2019, 08h:48 - A | A

CAOS NA EDUCAÇÃO

Funcionários de limpeza param atividades na UFMT

Folha Max

As trabalhadoras terceirizadas da empresa responsável pelo setor de limpeza da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), iniciaram uma nova greve nesta quarta-feira (14). Os funcionários são contratados da empresa Presto, responsável pelos serviços de limpeza.

A empresa foi procurada pelo G1 e disse que vai se manifestar após uma reunião entre a diretoria. As funcionárias denunciam que estão novamente com os salários atrasados e ainda não receberam o sacolão que devia ter sido entregue até o dia 2 de agosto. Este sacolão foi proposto pela empresa em reunião realizada na Secretaria Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para pôr fim à última greve, realizada há 15 dias.

 

“Estamos vivendo uma situação humilhante. Nossos salários são baixos, cerca de R$ 1 mil. Não dá pra sustentar nossa família, pagar aluguel, água, energia, IPTU, nada. Mesmo assim, nós gostamos de vir para UFMT e trabalhar, de cumprir com nossas obrigações, independente de todos os problemas”, comentou uma funcionária da empresa que pediu para não ser identificada.

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT) atua como parceiro do Sindicato dos Empregados de Empresas Terceirizadas, de Asseio, Conservação e Locação de Mão de Obra de MT (Seeac), a exemplo do DCE e da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).

Este é outro ponto relatado pela maioria das trabalhadoras, que são também mães. “Não temos nenhum tipo de apoio para cuidar de nossos filhos, de levá-los no médico. Temos que ficar mofando no Pronto Socorro. A empresa simplesmente pressiona para não sairmos nunca do posto de trabalho. Quem cobra seus direitos é demitido”, conta uma funcionária.

Na última greve, a empresa propôs negociar o reajuste inflacionário que devia ter sido pago em janeiro. “Até agora nada, são só promessas. Estamos sendo feitas de palhaças. Voltamos a trabalhar acreditando que cumpririam os acordos firmados na Secretaria do Trabalho, ou seja, com a presença da Justiça, mas mesmo assim nada acontece”.


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