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GERAL Quinta-feira, 29 de Agosto de 2019, 08:16 - A | A

Quinta-feira, 29 de Agosto de 2019, 08h:16 - A | A

SUSPEITO PRESO

Filho impediu duas vezes que pai se matasse após assassinato de pastora em igreja

Midia Max

Carlos Alberto Mendonça, de 58 anos, tentou suicídio duas vez depois de matar a ex-mulher, a pastora Rose Meire Fermino de Andrade Mendonça, de 48 anos, mas foi impedido ocasiões pelo filho. O crime ocorreu durante culto em igreja localizada no bairro Nova Aquidauana, em Aquidauana, a 143 quilômetros de Campo Grande, na noite de terça-feira (27).

De acordo com o delegado Jackson Frederico Vale, responsável pelo inquérito na Primeira Delegacia de Polícia Civil, logo depois de atirar na vítima, que era mais conhecida como pastora Cida, Carlos tentou se matar, mas não contava com a reação do filho, que entrou em luta corporal e conseguiu desarmá-lo, dispensando o revólver. Em seguida, o suspeito fugiu, mas se escondeu no mato próximo da igreja.

“Estava muito escuro e não foi possível localizá-lo naquele momento. Mais tarde, quando ele viu que a polícia foi embora, voltou para a igreja e entrou na casa que fica ao lado, que era a casa onde ele morava com a vítima, e lá tentou se matar com uma facada no peito”, explicou. Porém, o filho novamente flagrou a ação e conseguiu socorrê-lo e levá-lo ao hospital.

Carlos foi preso ao dar entrada na unidade de saúde e acabou confessando o crime. Em sua defesa, informou que desde a separação estava enfrentando problemas financeiros e sofria com ciúmes. “Ele disse em depoimento que na segunda-feira planejou matar a ex-mulher e se matar em seguida. Por isso, como não tinha dinheiro, fez um saque no seu limite bancário [R$ 3mil] e comprou um revólver calibre 38 com seis munições”.

O objetivo era executar a pastora e depois cometer suicídio. Ele chegou pela lateral da igreja e efetuou quatro disparos, dos quais três atingiram a vítima no tórax. A mãe dela e o filho, que estavam no culto, presenciaram tudo. Cida não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar no hospital. “O crime de feminicídio está materializado. A arma não foi encontrada ainda, mas já temos elementos suficientes e o relato de diversas testemunhas”, detalhou o delegado. Carlos deve passar por audiência de custódia após receber alta do hospital.


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