Um dos momentos mais emblemáticos para mães e pais é o momento do retorno ao trabalho após o nascimento dos filhos. Isso porque, conforme o que é garantido pela legislação atualmente, o prazo para convívio com os recém-nascidos é considerado curto, não facilitando o acompanhamento de fases importantes relacionadas aos primeiros meses de vida da criança.
Pensando nisso e visando o bem-estar das famílias de seus colaboradores, a Fiagril passa a adotar a partir do mês de julho, a licença-maternidade e paternidade estendida. Dessa forma, as mães contam agora com período de seis meses para cuidar dos pequenos, o que representa sessenta dias a mais do que é garantido atualmente pela legislação trabalhista. Quanto aos pais, que possuem cinco dias, o prazo passa a ser de 20 dias.
A diretora de gente e gestão da Fiagril, Dioneia Canci, comenta que a ação está diretamente ligada ao propósito da empresa, de “transformar vidas, conectando a produção sustentável com o mundo”. “Isso passa também pelas boas práticas visando a qualidade de vida dos nossos colaboradores, costumo dizer que essas ações são investimento no nosso principal ativo, que são os colaboradores”.
Quer ficar bem informado em tempo real? Entre no nosso grupo e receba todas as noticias (ACESSE AQUI).
Patrícia Grutkaque é uma das mais de 170 mulheres que integram o quadro de colaboradores da Fiagril. Há pouco tempo, ela teve uma filha e o período de retorno ao trabalho se aproximava cada vez mais. Mas dias atrás, comenta, recebeu uma carta da empresa a informando que ela teria dois meses a mais para ficar em casa acompanhando o desenvolvimento da sua bebê.
“Quando terminei de ler, senti um alívio no coração, algo que não cabia no meu peito. Quem é mãe sabe que cada segundo a mais com nossos pequenos é importante. Esses dois meses a mais vão me permitir acompanhar de perto o crescimento da minha filha”, relata a mãe de primeira viagem. Vale lembrar que as prorrogações das licenças também se aplicam a casos de adoção e guarda judicial.
Boas práticas
A licença é entendida como a provisão que garante o direito do trabalhador de se ausentar, de forma remunerada, do emprego por um período de tempo logo após o parto. De acordo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), esse tipo de intervenção é motivado pelo fato de que a decisão da mulher sobre a volta ao mercado de trabalho em um ambiente sem essa política, tende a sacrificar o bem-estar.
De acordo com a empresa social Gênero e Número, menos de 1% das empresas brasileiras têm licença maternidade e paternidade estendida.