Chegamos a uma era, onde é comum as pessoas terem depressão ou ansiedade. Isso porque a nova geração e a tecnologia vêm exigindo que as coisas sejam feitas em tempo real, para não perder o famoso “time”.
Quer ficar bem informado em tempo real? Entre no nosso grupo e receba todas as noticias (ACESSE AQUI).
A doença é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Mal do Século". Patologicamente se manifesta por sentimentos de tristeza, pessimismo e baixa autoestima, que ocorrem frequentemente e podem se interligar. Essa condição resulta na perda de prazer em atividades que antes eram gratificantes, além de causar oscilações de humor e pensamentos que, em casos extremos, podem levar a comportamentos suicidas.
O tratamento envolve o acompanhamento de profissionais de saúde, com o uso de medicamentos e terapia, adaptados às necessidades individuais. O suporte familiar é essencial nesse processo. O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional e prevenção ao suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita aqueles que desejam conversar. O atendimento é realizado com total sigilo, disponível 24 hora, por telefone, email, chat e VoIP.
Um dos motivos que vem causando a depressão nos adultos é a gestão financeira da família. Isso ocorre, porque atualmente tudo gira em torno do dinheiro e se a pessoa não possui certas condições, as coisas ficam mais difíceis. O peso da responsabilidade, especialmente quando a sobrevivência da família depende daquela renda, pode gerar uma sensação de fracasso e inutilidade, insuportável. Estima-se que uma em cada cinco pessoas no mundo enfrente problemas relacionados à depressão em algum momento da vida. A melhor forma de preveni-la é cuidando da mente e do corpo, através de uma alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos. Aprender a lidar com o estresse e compartilhar preocupações com amigos ou familiares também é fundamental.
Muitas pessoas se perguntam o porquê da falta de dinheiro, resultar em crises de ansiedade ou depressão. A nossa equipe entrou em contato com um especialista em gestão financeira, Alcebíades Faria Lima, 37 anos, e explicou com exclusividade a relação de tudo isso.
O contador realizou a sua formação pelo Instituto Cuiabano de Educação (ICE) e se tornou um profissional liberal. Atuando na área há mais de nove anos, através de sua empresa AFL SOLUÇÕES FINANCEIRAS.
Responsável por toda a parte operacional do seu escritório, o seu principal objetivo de vida vai além das atividades contábeis tradicionais. A sua missão é auxiliar dois tipos principais de empresas: aquelas que estão passando por dificuldades financeiras e precisam de recuperação, e as que estão começando no mercado.
Segundo Alcebíades, o diferencial do seu trabalho é não focar apenas nos números, mas também nas pessoas por trás do CNPJ. Pois, muitas dessas empresas são criadas como a principal ou única fonte de renda para sustentar famílias. Por isso, o seu trabalho envolve não só ajudar na recuperação financeira da empresa ou na estruturação de um novo negócio, mas também apoiar diretamente os empresários e sócios.
“Ensino a importância da educação financeira, tanto no contexto da empresa quanto dentro do ambiente familiar. Acredito que o equilíbrio financeiro da empresa depende muito da compreensão e da disciplina financeira dos sócios e suas famílias. Quando todos entendem e praticam uma gestão financeira adequada, tanto no negócio quanto em casa, o caminho para o sucesso e a sustentabilidade fica muito mais claro e viável”, comenta.
Ao fazer uma análise mais profunda de uma crise financeira familiar, o empresário acredita que a falta de gestão financeira nas famílias brasileiras é um problema que tem raízes profundas e múltiplos fatores. Onde a maioria não recebeu uma educação financeira formal, o que as impede de entender como lidar com orçamento, dívidas e investimentos de maneira eficaz. Muitas vezes, os membros da família vivem sem um planejamento financeiro claro, gastando conforme as demandas do momento, sem considerar o impacto a longo prazo.
De acordo com os seus estudos, esse comportamento leva a um ciclo de endividamento, que não apenas afeta as finanças pessoais, mas também compromete o crescimento de pequenos negócios familiares. Em muitos casos, os empreendedores usam as finanças da empresa para cobrir despesas pessoais ou vice-versa, sem separar adequadamente as contas, o que gera um descontrole tanto no âmbito pessoal quanto empresarial.
Devido a sua experiência na área de contabilidade, o mesmo relata que o não ensinamento financeiro desde a infância, impacta e prejudica e economia social.
“Quando as pessoas não sabem gerir suas finanças, acabam se endividando e consumindo de forma descontrolada, o que afeta não só suas vidas pessoais, mas também a sustentabilidade de pequenos negócios e, consequentemente, a economia local. A educação financeira é essencial para promover decisões conscientes e um crescimento econômico mais equilibrado”, explica para nossa equipe.
Neste mês realizamos o combate ao suicídio e por essa razão, ser um dos principais causadores da depressão, ele enxerga que isso é muito preocupante e recomenda que a sociedade comece a estudar sobre finanças, podendo evitar crises financeiras e desencadeamento da doença.
A reestruturação de dívidas e o aconselhamento especializado também são passos importantes para aliviar a pressão imediata. Além disso, é crucial oferecer apoio psicológico, desestigmatizando o pedido de ajuda em momentos de crise. A integração entre educação financeira e suporte emocional pode evitar que situações de desespero se agravem, salvando tanto a vida financeira quanto a saúde mental dessas pessoas.
“O principal conselho que daria é para adotar uma visão de longo prazo e tenha paciência. Mudar hábitos financeiros leva um tempo, mas com disciplina, você pode conquistar uma vida mais leve e livre de preocupações financeiras. Também é importante não hesitar em procurar orientação de um especialista em finanças, que pode ajudar a traçar um caminho seguro para sair da crise”, finaliza Alcebíades Faria Lima.