07 de Fevereiro de 2025

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ESPORTE Terça-feira, 28 de Maio de 2024, 10:40 - A | A

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ANÁLISE

Segunda queda do Cuiabá nos pênaltis reforça impactos de atraso na definição de novo técnico

Em quatro jogos à frente da equipe, Petit soma três vitórias e um empate, mas foi eliminado em duas competições

Redação

O início de trabalho de Petit tem se mostrado promissor. São três vitórias e um empate até aqui. O problema é que o comandante assumiu o time atrás no placar em dois confrontos mata-mata e já soma duas eliminações. Contra o Goiás, o Cuiabá até venceu, mas novamente caiu nos pênaltis.

Entre a saída de António Oliveira e a chegada de Petit, o Dourado ficou três meses sem um técnico efetivo e foi liderado por dois auxiliares. Neste período, disputou a maior parte da primeira fase da Copa Sul-Americana, chegou à semifinal da Copa Verde e à terceira fase da Copa do Brasil.

Na semi do torneio regional, contra o Vila Nova, o novo treinador pegou a equipe em desvantagem de dois gols. Na volta, já à beira do campo, conduziu o elenco na vitória por 4 a 2. Viu o time controlar as ações, criar inúmeras chances e abrir 4 a 0 ainda na primeira etapa, mas ser desclassificado nas penalidades.

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Diante do Goiás, na competição nacional, cenário semelhante. Na ida, o Cuiabá perdeu por 1 a 0 para o Esmeraldino, com Ricardo Colbachini na função de técnico interino. No segundo duelo, já sob o comando de Petit, o Auriverde foi superior, devolveu o placar, mas também caiu na disputa de pênaltis.

As duas quedas, ainda mais da forma como ocorreram, reforçam os impactos negativos que o atraso na contratação do novo treinador tem na temporada do clube. Além das perdas esportivas, como disputar a final da Copa Verde pela primeira vez desde 2019, o Dourado deixou de embolsar R$ 3,465 milhões pela vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Agora, o time tem somente o Brasileirão e a Sul-Americana pela frente. Petit vai estrear na Série A no dia 1º de junho, de novo com o desafio de pegar o Cuiabá em baixa e ter que buscar a reabilitação.

Com menos competições para disputar, a equipe terá mais tempo para assimilar as ideias do treinador e brigar pela remontada mais importante do ano: começar a somar pontos no campeonato nacional para que o atraso na contratação do novo treinador também não impacte na principal prioridade do clube.


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