11 de Setembro de 2024

ENVIE SUA DENÚNCIA PARA REDAÇÃO
logo

ECONOMIA Quinta-feira, 31 de Outubro de 2019, 09:01 - A | A

Quinta-feira, 31 de Outubro de 2019, 09h:01 - A | A

EMPREGO

Taxa de desemprego cai para 11,8% com recorde de emprego informal

Veja

A taxa de desocupação caiu de 12,0% para 11,8% na passagem do trimestre encerrado em junho para o terminado em setembro, influenciada pelo aumento na população trabalhando na informalidade. Mesmo com a queda, ainda haviam 12,5 milhões de pessoas desempregadas segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira, 31, pelo IBGE. Em relação ao trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego está estável.

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores por conta própria e sem carteira assinada permaneceram em patamar recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. A categoria chegou a 24,4 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, o que representa uma alta de 1,2% em relação ao mesmo período de 2018. Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada seguiu no patamar recorde de 11,8 milhões de pessoas, o que representa crescimento  de 2,9%.

 

Já o número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 33,1 milhões, estável tanto em comparação com o ano passado quando com o trimestre anterior. “Do ponto de vista quantitativo, tem mais pessoas trabalhando nesse trimestre, mas a questão é a qualidade dessa forma de inserção informal”, pondera a analista da pesquisa, Adriana Beriguy.

Segundo a especialista, o aumento da ocupação neste trimestre com o anterior está ligado a contratação de mão de obra temporária para o fim de ano, que se aquece no tercerio trimestre. “Essa queda na taxa é normalmente observada nos meses de setembro, é uma sazonalidade típica do mercado de trabalho”, diz.

Setores

O aumento de pessoas ocupadas foi observado em todas as atividades, exceto na agricultura. Entretanto, apenas na construção o aumento de 3,8% foi estatisticamente significativo, com acréscimo de 254 mil postos de trabalho como pedreiros, marceneiros e pintores. Porém, o IBGE salienta que o aumento no setor não está relacionado com grandes obras, como foi visto anteriormente, mas sim por pequenas obras, também se enquadrando na informalidade.

“Essa construção não é como em anos anteriores, realizada por grandes empreiteiras que contratam com carteira assinada. São obras e reformas em pequenos prédios, com profissionais que trabalham por conta própria”, analisa Adriana Beringuy.


Comente esta notícia

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Tangará Online (tangaraonline.com.br). É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Tangará Online (tangaraonline.com.br) poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.


image