A pesar dos poucos dias que ficará a frente do Palácio Paiaguás, o governador em exercício Otaviano Pivetta (PDT) deverá tratar de assunto preponderante para o desenvolvimento econômico da baixada cuiabana. Na segunda (23), Pivetta vai a Rondonópolis (a 216 km de Cuiabá) onde recepcionará o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes.
A agenda será para tratar sobre a ampliação da Ferronorte de Rondonópolis até Nova Mutum (a 240 km da Capital), passando por Cuiabá. Nesta quarta (18), representantes da Rumo, empresa concessionária da ferrovia em Mato Grosso, esteve em Nova Mutum para conhecer o terreno onde pretende construir o terminal ferroviário.
“Realmente existe um interesse muito firme. O ministro Nardes está analisando a antecipação de renovação de outorga da Rumo em relação à malha paulista, em São Paulo, para que seja entendido o ramal da Ferronorte. Vamos lá para apoiar essa iniciativa”, disse Pivetta em entrevista à imprensa na manhã desta quinta (19), após a transmissão do cargo de governador.
O deferimento pelo TCU para que seja feita a antecipação da renovação de outorga da Malha Paulista é essencial para que a Rumo coloque em prática a ampliação da Ferronorte. A renovação da outorga é necessária para que a concessionária realize a ampliação e modernização da ferrovia em São Paulo, e com isso, permitir que o aumento do volume a ser transportado de Mato Grosso após construção da ferrovia até Nova Mutum passando por Cuiabá, não seja prejudicado ou inviabilizado.
Por ser uma ferrovia antiga, a Malha Paulista impede que os trens rodem em velocidade razoável. Enquanto que na Ferronorte, os trens chegam a velocidade média de 80km/h entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em São Paulo não ultrapassam os 20km/h, em grande parte do trajeto.
