07 de Outubro de 2024

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CIDADES Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022, 15:59 - A | A

Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022, 15h:59 - A | A

CONSCIENTIZAÇÃO

Setembro Amarelo encerrado com panfletagem no centro de Tangará

Diário da Serra

Setembro tornou-se há anos o mês dedicado à prevenção do suicídio, adotado com a cor amarela como forma de chamar atenção para o tema. A campanha teve início no Brasil em 2015, e visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o seu acontecimento.

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As atividades acontecem durante todo o ano, mas no mês de setembro as ações são intensificadas com caminhadas, palestras, e também com blitz, como a que aconteceu no sábado, 24, na Avenida Brasil em Tangará da Serra, quando o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e alunos do curso de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) levaram mais informações para os condutores e transeuntes.

“A gente vem fazendo várias palestras e hoje a panfletagem como parte mesmo de toda a programação do Setembro Amarelo”,

pontuou a enfermeira Idilaine de Fátima Lima, ao salientar que o cuidado com a saúde mental deve ser uma preocupação diária e deve fazer parte da rotina pessoal de cada um.

“A pessoa precisa ter esse olhar para ela e identificar que está tendo algumas mudanças de comportamento, e essa mudança pode ser o indício de algum sofrimento, de algum problema”.

Outro fator elencado por Idilaine foi o apoio da família, amigos e colegas de trabalho na identificação de mudanças que podem significar o sofrimento mental.

“A gente sempre reforça a importância de estar cuidando da saúde mental, sendo mais solidário com as pessoas, tendo mais empatia com quem está ao nosso redor. Observando se tem ou não alguma presença de sintomas que pode sugerir que aquela pessoa está em sofrimento mental e que demanda uma ajuda de profissionais uma rede de apoio”.

Caso haja a identificação, a pessoa pode se encaminhar diretamente ao Caps aonde há uma rede de apoio e atendimento.

“Pode estar indo direto ao Caps, onde atendemos em horário comercial. Não precisa de encaminhamento de um outro profissional. A pessoa pode chegar lá e vai ter um profissional que vai acolher, ouvir o que ela está sentindo e depois discutimos com toda a equipe para determinar a conduta. Ou seja, identificar se essa pessoa necessita ser acompanhada no Caps ou deve ser direcionada a outro profissional. Caso ela precise ser acompanhada, será agendada a consulta com médico, psicóloga ou outros profissionais. Então, independentemente da situação, a pessoa vai ser atendida, orientada e encaminhada para algum órgão que possa ajudar”,

destacou a profissional ao frisar que

“não tem necessidade de sofrer sozinha, a equipe está lá para atender”,

ofertou.


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