O mercado cuiabano passa a contar nos próximos dias com uma bebida diversificada com aromas e sabores variados.
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Estamos falando da marca Kamai (sol nascente), onde a destilaria busca dar mais significado aos momentos, justamente por poder potencializar cada emoção em ocasiões especiais de quem comemora degustando todos os produtos.
De acordo com o empresário, Erikson Kamai, a destilaria artesanal tem foco na qualidade e busca sempre estar comemorando os melhores momentos.
Ele contou à reportagem que a paixão pela destilaria começou ainda em 2017 quando ele começou trabalhar com cervejas em uma micro cervejaria.
Na época ainda com 14 anos ele teve a primeira ideia de produzir algo, mas quando voltou com a parte de produção da cerveja surgiu uma vontade de estudar sobre o mundo das bebidas.
A partir disso ele teve a brilhante ideia de produzir whisky.
O começo
Em 2018, surge a ideia de trazer novos horizontes em aromas e sabores nas mais variadas bebidas.
A primeira bebida foi o Moonshine, bebida que entrou na área dos Apalaches no final do século XVIII, onde os colonos fizeram o seu whisky sem envelhecimento.
Além disso, nesse período, a destilação era feita à noite, sob o brilho da luz do luar (moonshine em inglês). Sendo, esse, um delicioso whisky sem envelhecimento a base de milho e malte.
“Essa bebida nos inspirou a batizar a destilaria como Destilaria Apalache, posto que sua origem é de uma cidade circundada de serras que também nos lembra dos montes Apalaches.
Logo após esse grande sucesso, tivemos a ideia de nos aventurar em outras bebidas, tal como o Gin que por tempos ficou conhecido como Gin do Apalache.
Vendo a necessidade de dar nome a essa deliciosa bebida buscamos algo que o definisse de tal forma que apenas seu nome pudesse descrevê-lo.
Dessa forma, o único nome possível foi Kamai, tendo como logo o sol nascente que é tão belo em nossa região”, lembrou.
Sendo assim, a destilaria visa buscar dar mais significado aos momentos, já que cada bebida tem sua característica bastante específica, porém apesar disto o cliente pode aproveitar o diferencial e criar algo único que ele deseja com o bartender (profissional que serve e prepara bebidas para o público em eventos variados ou em bares, restaurantes e hotéis).
Produção
Na produção do gin, o empresário afirma que precisa do álcool para a base infusão.
“Então de matéria prima álcool, água e os botânicos no caso zimbro o Brasil não produz ele é produto importado.
O nosso vem da Polônia junto com outras matérias primas e, com eles eu faço o processo de infusão que é diluir o álcool na água até diminuir o teor alcoólico e colocar as especiais e ali conseguir extrair a maior quantidade de aroma e sabor e depois dessa parte ele vai pra destilação que no nosso caso é a destilação dupla para chegar no 40% da garrafa e após esse processo vai pra área de envase que coloco nas garrafas e vai para expedição e nessa parte o que mais interessa são os botânicos porque o que acontece ser considerado gin tem q ter na composição zimbro e coentro e as outras especiaria ela vem pra compor leque.
No caso do Kamai eu uso zimbro, coentro, raiz de angélica dentre outras especiarias que puxam mais para o lado cítrico e, por fim, chega até o consumidor que é aproveitar o melhor da nossa arte”, finalizou.
Antes de chegar em Cuiabá, a bebida só era encontrada em Tangará da Serra, 242 km de Cuiabá, cidade onde Erikson montou sua primeira produção.