Mais de 230 pessoas participaram de atividades realizadas pelo Núcleo de Justiça Restaurativa (Nugjur) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que realizou Círculos de Construção de Paz na comarca de Sinop. Ao todo 7 escolas, além de unidades municipais de assistência social, participaram das atividades que buscam reduzir a violência promovendo a Cultura da Paz, entre os dias 26 e 30.
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A iniciativa contou com a participação da juíza da 2ª Vara Criminal de Sinop, Débora Roberta Pain Caldas, teve o apoio do juiz diretor do Foro, Cléber Zeferino de Paula, e a organização da gestora judiciária do Centro Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, Silvana Cavalcanti.
“Os círculos de construção de paz estão inseridos na filosofia da Justiça Restaurativa e trazem uma metodologia voltada à pacificação. Ao sentarmos em círculo, todas as pessoas são vistas e valorizadas pelo grupo, com todas podendo se ver umas nos olhos das outras, sem julgamentos, sendo transformadas ao longo das duas horas do encontro, com especial fortalecimento de suas habilidades da empatia, da compaixão e da comunicação não-violenta”, comentou a magistrada.
Entre as escolas que participaram dos Círculos estão EMEBs Leni Teresinha Benedetti, Maria Aparecida Amaro de Souza, Rodrigo Damasceno, Basiliano, Taciana Balth Jordão, José Reinaldo.
Em setembro, a equipe da Justiça Restaurativa deve retornar a Sinop para realizar cursos de facilitadores. A programação é de que ao menos 24 sejam capacitados para realizarem os Círculos de Construção de Paz e grupos reflexivos. O evento deve ocorrer entre 26 e 30 com a presença da coordenadora do Nugjur, a desembargadora Clarice Claudino.
A juíza Débora Roberta Pain Caldas, que atua na Rede de Enfrentamento à Violência contra a mulher, conta que a comarca está com muitas expectativas positivais em relação às atividades da Justiça Restaurativa. A magistrada é uma das envolvidas em uma iniciativa de êxito que é a realização de grupos reflexivos com homens autores de violência doméstica contra a mulher. Os grupos tem demonstrado que além das ações de repressão, as práticas da cultura da paz são aliadas eficazes em evitar reincidências.