Uma idosa de 100 anos é uma dos 13.430 pessoas que foram curadas do novo coronavírus em Rondonopólis (212 km ao norte de Cuiabá). Romana Rosa de Souza, que completa 101 anos no dia 10 de janeiro, ficou internada por 8 dias entre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas e o Hospital de Retaguarda Antônio Muniz e foi aplaudida pelos funcionários após receber alta.
Dona Romana deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas com sintomas leves de contaminação pela Covid-19. Todavia, por conta da sua idade avançada, a equipe de atendimento da unidade de saúde, a encaminhou para receber cuidados médicos no Hospital de Retaguarda Antônio Muniz (antigo PA), onde a paciente permaneceu internada sendo devidamente cuidada e tratada.
Enquanto esteve na unidade, o carinho das atendentes, médicos e enfermeiras, aliado ao excelente humor, fé, e força de vontade da paciente, fizeram com que o quadro da paciente evoluísse naturalmente para uma melhora significativa, quando então, dona Romana acabou recebendo alta médica.
Agradecida pelo tratamento, atenção e carinho recebidos na unidade, dona Romana e família fizeram questão de agradecer publicamente o carinho e atenção recebidos do poder público.
Dona Romana com a sua simplicidade, simpatia e humildade também acabou encantando toda a equipe de saúde, que viu nela, uma fonte de força, determinação, fé e esperança, a ser seguida.
Para a coordenadora da UPA e Hospital de Retaguarda, Vânia Scapini, receber a dona Romana na unidade foi de certa forma um privilégio, pois, apesar da situação complicada de pandemia que passam o Brasil e o mundo toda a equipe aprendeu alguma coisa com ela.
“A força de vontade da dona Romana cativou a todos nós, que vimos nela, um exemplo de vida a ser seguido. Apesar de que o estado emocional dela contribuiu muito. Ela tem uma enorme motivação pessoal e isso ajuda muito o paciente. Dona Romana foi uma grata surpresa e se tornou uma referência aqui dentro do hospital” revelou a coordenadora.
Dona Romana é natural da cidade de Barreiras no estado da Bahia. Na época, ela e a família composta pelo marido e seis, dos 11 filhos que teve chegaram a Rondonópolis, há 61 anos, mais precisamente no dia 28 de agosto de 1959, seis anos após a emancipação político-administrativa do município, que ocorreu em 10 dezembro de 1953. No total, a anciã teve 11 filhos, dos quais, 4 já falecidos e 39 netos.