O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que encaminhará um projeto de lei à Câmara de Vereadores pedindo autorização para que o Município contraia um empréstimo de R$ 100 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Se aprovado, o montante será usado para pavimentação de 20 bairros na Capital. A mensagem, conforme Emanuel, deve ser submetida aos parlamenteares ainda nesta semana.
“Já temos uma aprovação da consulta prévia do BNDES. E isso nada mais é que uma demonstração da força e do equilíbrio fiscal da Prefeitura de Cuiabá. Tentaram soltar uma ‘fake news’ dizendo que Cuiabá estava mal das pernas. Isso [a aprovação] é a resposta”, disse o prefeito.
“Aprovada essa consulta prévia do BNDES, já estou mandando o projeto de lei para a Câmara. O projeto já está pronto e vamos pedir agora a autorização para contrair o empréstimo e dar continuidade ao maior programa de pavimentação asfaltica da história de Cuiabá”, acrescentou.
O dinheiro público é para ser investido na melhoria da qualidade de vida das pessoas, na melhoria da cidade. O poder público não pode poupar dinheiro público com intuito de arrecadar lucros
Sem “bomba-relógio”
O prefeito ainda rebateu alegações dando conta de que estaria armando uma “bomba-relógio” para seu sucessor, em razão de sucessivos empréstimos que vêm sendo contraídos por sua gestão.
Nos últimos meses, ele teve autorização da Câmara para obter um empréstimo de R$ 50,8 milhões junto ao Banco do Brasil, para construção de viadutos na Avenida das Torres e na Avenida Beira Rio.
Há também um segundo empréstimo com o Banco do Brasil, totalizando R$ 28 milhões, e um de R$ 125 milhões com a Caixa Econômica Federal.
Por fim, há um empréstimo de R$ 440 milhões junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), também chamada de Banco de Desenvolvimento da América Latina.
“O dinheiro público é para ser investido na melhoria da qualidade de vida das pessoas, na melhoria da cidade. O poder público não pode poupar dinheiro público com intuito de arrecadar lucros. Temos a responsabilidade e o dever de receber os recursos pagos pelos contribuintes e reinvesti-los no social”, disse.
“E é isso que estou fazendo com a capacidade de endividamento e de pagamento que Cuiabá tem. Dentro do equilíbrio FIscal, dentro das ótimas linhas de crédito oferecidas em âmbito nacional e internacional”, concluiu.